Liber Capital espera movimentar R$ 35 bi e vai lançar crédito para PMEs

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A Liber Capital, marketplace de recebíveis fundado em Ribeirão Preto (SP), conecta fornecedores de grandes e médias empresas a uma rede de financiadores. No ano passado, transacionou mais de R$ 17,2 bilhões em sua plataforma e em 2022 espera dobrar esse volume. No primeiro trimestre, por exemplo, movimentou mais de R$ 6,1 bilhões, 3x mais do que em igual período de 2021.

“No último mês, fizemos R$ 2,7 bilhões. A tendência é continuar crescendo, já que estamos com novos clientes entrando. Temos oito novas implantações – dois bancos e seis âncoras”, conta Victor Morandini Stabile, CEO e cofundador da Liber Capital, com exclusividade ao Finsiders.

A fintech diz ser responsável por cerca de 6% da carteira de crédito dos programas de antecipação a fornecedores, provenientes de instituições financeiras e fundos de investimento. Desde a fundação, em 2017, totaliza 175 mil operações antecipadas na plataforma, sendo que mais de 8,3 mil fornecedores já tomaram crédito.

Para o empreendedor, um dos principais diferenciais para outras fintechs que operam com modelo de negócio semelhante de marketplace de recebíveis é que a Liber Capital estrutura e opera os programas de fornecedores de grandes empresas. “Não nos enxergamos como uma empresa apenas de tecnologia. Além de uma plataforma escalável e com fácil acesso, temos camadas de serviços. É o tripé tecnologia, serviço e funding”, ressalta.

Atualmente, a fintech atende cerca de 50 grupos econômicos em diversos setores, como agronegócio, varejo e indústrias de maneira geral. O foco são companhias com faturamento anual acima de R$ 300 milhões/ano. “Agora estamos com grandes clientes em implantação”, diz Victor, sem abrir detalhes ou nomes.

 

Victor Stabile, CEO e cofundador da Liber Capital (Divulgação)
Victor Stabile, CEO e cofundador da Liber Capital (Divulgação)

Na outra ponta do marketplace, a dos financiadores, a Liber Capital soma 15 bancos e 68 FIDCs (fundos de investimento em direitos creditórios). A fintech também disponibiliza as duplicatas para investidores pessoas físicas – aliás, foram com amigos e familiares nesse modelo que o negócio começou a ser construído há cerca de cinco anos.

Hoje, a base de pessoas físicas reúne 1,3 mil investidores de perfil qualificado ou profissional. São indivíduos que compram as duplicatas, com valores que começam em R$ 30 e podem chegar a R$ 800 mil. O tíquete médio é R$ 3 mil, mas há casos de pessoas com mais de R$ 5 milhões investidos na plataforma. Trata-se de um ambiente fechado e, para entrar, é preciso receber convite.

Novos produtos

Depois de crescer no universo de grandes companhias — inclusive nos segmentos conhecidos como ‘corporate’, com faturamento até R$ 3 bilhões/ano, e ‘extra large’, que fatura acima de R$ 3 bilhões/ano —, a Liber Capital está desenvolvendo novos produtos para as empresas âncora, com foco em contas a receber.

As pequenas e médias empresas (PMEs) clientes dessas grandes indústrias são outro segmento na mira da fintech neste ano, movimento também trilhado por alguns de seus competidores, como a Monkey Exchange. “Já temos rodado desconto de duplicatas, mas ainda é uma carteira pequena perto do sacado âncora”, diz Victor.

Um dos planos para este ano, revela o empreendedor ao Finsiders, é passar a oferecer capital de giro e crédito com garantia — recebíveis ou real, como maquinários — para PMEs. Neste novo foco de atuação, a Liber Capital vai seguir o caminho de parcerias, em vez de desenvolver tudo dentro de casa. Potencial existe.

“Passamos de 10 mil PMEs ativas na plataforma. Estamos inseridos já na jornada de negócio das PMEs.”


Competição

A nova incursão passa pela entrada em recebíveis de cartões, um mercado que começou a ser destravado desde junho do ano passado, quando entrou em vigor a nova regulamentação para o segmento, com o objetivo de aumentar a concorrência num mercado historicamente dominado pelas grandes adquirentes.

Para se ter uma ideia, os cartões de crédito movimentaram R$ 1,6 trilhão no ano passado, de acordo com a Abecs. Um potencial que vem atraindo fintechs como Monkey Exchange (com o Spike), Marvin, TruePay, PayHop, BLU, entre outras.

No supply chain finance, a concorrência também não é pequena, e tem nomes como a já citada Monkey Exchange, que movimentou R$ 30 bilhões em 2021 e prevê transacionar R$ 100 bilhões este ano, conforme o CEO, Gustavo Muller Medeiros, contou ao Finsiders em fevereiro. Disputam espaço, ainda, empresas como Finplace, do grupo Credit Brasil, e Finanfor, da Captalys, entre outras.

“O mercado amadureceu muito. O produto que antes era patinho feio acabou ficando interessante”, avalia Victor. Na última estimativa feita pela Liber Capital, levando em consideração as carteiras de bancos em financiamento da cadeia de suprimentos, o mercado representava algo como R$ 85 bilhões.

Trajetória

A história da Liber Capital une dois perfis bastante distintos: Victor — um engenheiro físico, que chegou a montar uma escola de mandarim online em 2010, construiu a venture builder Sanca Ventures, em São Carlos, e acabou se especializando no mercado digital — e o seu amigo de infância Eduardo Donadi, que fez carreira no setor financeiro e fundou uma factoring em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

“Em 2016, nos reencontramos. Eu não conhecia nada de factoring, e ele não conhecia o mundo digital. Vimos o tamanho do mercado de recebíveis, e a ineficiência que existia”, conta. “E começamos a buscar uma forma de fazer um mercado mais eficiente”, complementa. No início de 2017, a dupla colocou o negócio para rodar, e o primeiro cliente veio em junho daquele ano.

Ainda em 2017, a Liber Capital levantou seu primeiro cheque, no valor de R$ 5 milhões, com a então e.Bricks Ventures (que se uniu em 2020 com a Joá Investimentos, dando origem à Igah Ventures). Dois anos depois, a fintech recebeu aporte da Spinet Bank, uma holding fundada por sócios da G5 Partners e que tem o boostLAB, do BTG Pactual, como investidor de um de seus fundos, o G5 FIP.

Desde então, a Liber Capital não fez novas rodadas de captação. “Chegamos até a gerar caixa em alguns meses durante a operação. E agora estamos fazendo um aumento de capital com os próprios sócios para ganhar mais pista para uma nova rodada de captação nos próximos 12 meses”, revela.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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