A TerraMagna, especializada em crédito para o agronegócio, está reforçando o alto escalão com a chegada de três novos executivos, informa a agfintech em notícia antecipada ao Finsiders.
Gustavo Schaper assume como CFO; André Assenço, CRO; e Amanda Camasmie, CMO. Todos tiveram passagem pela Strider (atual Syngenta Digital).
Com mais de dez anos de experiência em finanças, dados e operações, Gustavo atuou por mais de quatro anos na Strider, startup adquirida em 2018 pela Syngenta. Sua última posição na agora Syngenta Digital foi gerenal manager do Latam Digital Hub.
“Ao conhecer o time, a capacidade de execução e as soluções tecnológicas, não tive dúvida que a TerraMagna será o principal parceiro de crédito do produtor. Estou feliz em fazer parte dessa jornada”, disse Gustavo, em comunicado.
Já André Assenço vem para ocupar o posto de CRO (chief revenue officer). Com mais de dez anos na área de vendas, foi diretor comercial e sócio na Agrosmart e passou por Strider, Totvs, Vallourec e Samarco Mineração.
“Nosso principal desafio é guiar o time de vendas no processo de transformação digital. Como uma máquina de vendas digital, ganhamos capacidade de entrega, poder de escala e crescimento”, afirmou André, no comunicado.
Para liderar o marketing, a TerraMagna trouxe Amanda Camasmie, ex-diretora de marketing da Syngenta Digital e ex-CMO da Solides. Com mais de nove anos de experiência na área, ela teve passagens, ainda, por Superlógica, Startup Farm, MoneyGuru, entre outras empresas.
“Será um prazer participar da transformação digital no agro e viabilizar o crédito seguro para o ecossistema. Rapidamente fiquei apaixonada pela cultura de transparência, autonomia e foco em resultados da TerraMagna”, disse.
Leia também
PAGAMENTOS RECORRENTES
A corrida de bancos e fintechs para se adiantar ao Pix Automático
Instituições como Ebanx, Santander e Banco do Brasil (BB) se movimentam para ofertar o produto antes do prazo final do regulador
PAGAMENTOS DIGITAIS
Bemobi faz aquisição para crescer com Pix e 'aposentar' o boleto na recorrência
A transação, de valor não revelado, envolveu 49% da Instituição de Pagamento Friday; Bemobi ainda pode comprar o controle
Fundada em 2017, a TerraMagna encerrou o ano passado com cerca de R$ 700 milhões concedidos em crédito para compra de insumos e prevê movimentar cerca de R$ 1,2 bilhão em 2022. Recentemente, lançou um programa de fertilizantes, com liberação de R$ 500 milhões para o setor, recursos destinados à compra do insumos.
A TerraMagna não é a única agfintech a reforçar o quadro de executivos e executivas recentemente. Em janeiro, por exemplo, a A de Agro anunciou Maria Julia Paz como diretora de pessoas e Ricardo Ficher como CRO (chief risk officer), conforme o Finsiders noticiou em primeira mão.
Mercado
Num setor que responde por mais de um quarto do PIB brasileiro, a procura por crédito é alta, e diversas fintechs vêm avançando em busca de uma fatia do bolo — disputado porde grandes bancos e sistemas cooperativos.
Estão na lista de fintechs, além da TerraMagna, nomes como Traive, Agrolend, A de Agro, Nagro, Bart Digital, DuAgro (parceria entre a XP Inc. e a securitizadora Vert), entre outras.
Leia também:
Transformação financeira e digital como alavancas do crescimento no agro
Exclusivo: Magnetis vai lançar um ETF com foco no agronegócio
Na Agrolend, mais R$ 80 milhões para construir o banco digital do agro
