Agfintech A de Agro traz ex-ACE e ex-Citi para alto escalão

A agfintech A de Agro anunciou Maria Julia Paz para o cargo de diretora de pessoas, e Ricardo Ficher como novo diretor de risco.

A chegada dos profissionais visa potencializar o crescimento da startup em 2022, alinhando a análise técnica estatística necessária ao negócio com uma análise qualitativa.

“Buscamos sempre aperfeiçoar nossos processos e procurávamos nomes que possuíssem sólidos conhecimentos no segmento de crédito para o agronegócio. Mas além disso, precisávamos de pessoas que tivessem uma visão estratégica alinhada com a nossa. A Maria Julia e o Ricardo contam com todos esses requisitos e vão contribuir imensamente para o nosso crescimento em 2022″, diz Rafael Coelho, CEO da empresa, em nota ao Finsiders.

Maria Julia Paz, diretora de pessoas da A de Agro (Reprodução/LinkedIn)
Maria Julia Paz, diretora de pessoas da A de Agro (Reprodução/LinkedIn)

Maria Julia possui experiência na área de recursos humanos. A executiva iniciou sua carreira no aplicativo de festas premium SemHora e acumula passagens pela Lock Engenharia e ACE Startups. Nesta última, foi responsável por implementar o setor da área de pessoas.

Ficher conta com 20 anos de experiência e competências nas áreas comercial e de risco. O  profissional começou sua trajetória no Bankboston, onde foi analista chefe do setor de petróleo, gás natural e energia da instituição.

Em 2016, foi expatriado para a matriz do Bank of America (BofA), atuando como Latin America Desk Officer. Também tem passagens pelo HSBC Brasil, como Senior Manager of Commodity Structured Finance, e pelo Citibank, como Head de Análise de Crédito da América Latina, especialista em agronegócio.

A de Agro (que tem parceria com o BTG Pactual) aposta em data science e modelos proprietários de inteligência artificial para melhorar os processos de análise de crédito no agronegócio.

Ricardo Ficher, diretor de risco da A de Agro (Reprodução/LinkedIn)
Ricardo Ficher, diretor de risco da A de Agro (Reprodução/LinkedIn)

Em julho do ano passado, trocou de nome (chamava Agronow), o que marcou efetivamente sua entrada no segmento de serviços financeiros, um posicionamento que já vinha sendo traçado nos últimos anos, desde que Rafael Coelho (ex-Monkey Exchange e W7 Venture Capital) assumira como CEO, em 2017.

A startup mira um mercado que movimenta quase R$ 200 bilhões por ano e conta com cerca de 450 mil produtores.

Entre seus concorrentes estão a TerraMagnaque acaba de levantar US$ 40 milhões (cerca de R$ 220 milhões, ao câmbio atual)DuAgro (parceria entre a XP Inc. e a securitizadora Vert), Agrolend, Nagro, entre outras.

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