Desde o ano passado, a fintech de pagamentos e recebimentos internacionais transferbank vem diversificando sua atuação. Um dos focos é a sua plataforma white-label (com a marca do cliente), voltada principalmente para bancos, corretoras de câmbio e escritórios de agentes autônomos de investimento plugados à XP e ao BTG Pactual.
Com mais de 35 clientes nessa frente, a empresa atende players como a corretora de câmbio Dourada e o escritório SVN Investimentos. Em fevereiro, também anunciou um acordo com a corretora asiática Mirae Asset, no Brasil desde 2010. Agora, a fintech negocia novos contratos, que incluem desde instituições financeiras de varejo até bancos especializados em câmbio que possuem uma rede ampla de correspondentes pelo Brasil.
“Estamos em negociação com dois bancos de grande porte e um banco de câmbio, assim como um dos maiores escritórios de agentes autônomos ligado a uma grande instituição financeira”, conta Luiz Felipe Bazzo, CEO e fundador do transferbank, em conversa recente com o Finsiders Brasil. De acordo com o empreendedor, também há um contrato prestes a ser anunciado com um banco digital que atende médias e grandes empresas.
AAIs e alta renda
Os agentes autônomos de investimento (AAIs) e as instituições de câmbio são os principais alvos na mira da fintech. “Estamos falando de mais de 1,1 mil escritórios de agentes autônomos e mais de 4 mil correspondentes cambiais únicos no Brasil. Vamos explorar esse mercado endereçável porque muitos ainda fazem cadastro e cotação manualmente, por WhatsApp e telefone”, explica o CEO.
A fintech oferece uma plataforma com versões desktop, mobile e app, personalizáveis, regulamentação de câmbio embarcada, controle de pagamentos e recebimentos do exterior, cotações em tempo real, taxa-alvo e outras informações.
Fundado em 2020, o transferbank atua com câmbio e remessas internacionais tanto para pessoas físicas quanto para empresas. Ao longo de sua história, já transacionou mais de R$ 3 bilhões em mais de 25 mil operações. Para este ano, os planos incluem fortalecer a operação de white-label e continuar crescendo entre clientes pessoas físicas. Nesse último, o foco é o público de alta renda, informa Luiz.