A fintech Nomad, um “neobanco americano para brasileiros”, vai entrar em novos negócios no ano que vem: remessas internacionais em outras moedas além do dólar e em cartões de crédito. As informações são de Lucas Vargas, CEO da Nomad.
Há poucas semanas, a Nomad anunciou o lançamento de um cartão de débito físico para aproveitar a fase de reabertura de países para tursistas brasileiros. Para saques nos Estados Unidos, a fintech mantém parceria com a rede Allpoint, que dispõe de 55 mil ATM e não há cobrança nesses pontos. Além do EUA, o cartão pode ser utilizado em outros 19 países.
“Nossa proposta é simplificar e democratizar o acesso a uma vida em dólar para brasileiros. O cartão físico permite que a Nomad ofereça um pacote completo de serviços e experiências, unindo serviços de varejo e investimento em dólar em um único app”, diz Vargas.
Em julho, a Nomad captou US$ 20 milhões em uma rodada série A co-liderado pelos fundos de venture capital monashees e Spark Capital. O dinheiro vem sendo usado principalmente na expansão da operação, no desenvolvimento e lançamento de novos produtos, e no aumento do time atual de 75 colaboradores para cerca de 150 até o final do ano – com foco no time de tecnologia e negócios. Com esse novo round, a fintech já acumula mais de R$ 140 milhões em captação de investimentos desde seu lançamento, em dezembro de 2020.
Ex-CEO do Grupo Zap, Vargas assumiu o comando da Nomad em março. Ao longo da carreira, contribuiu para acelerar o crescimento das operações de startups brasileiras, e sob o seu comando, em 2020, o Zap foi adquirido por R$2,9 bilhões pela OLX.
Os fundadores Patrick Sigrist (fundador do iFood) e Eduardo Haber continuam como executivos no dia a dia da empresa. Enquanto Sigrist segue mais focado no desenvolvimento de produtos e experiência ao consumidor, Eduardo atuará na área de investimentos.
Vargas bateu um papo com a editora chefe Léa De Luca no canal do portal no Youtube. Assista!
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