A Stark Capital, plataforma digital que aproxima investidores de pequenas e médias empresas em busca de capital, pretende terminar 2021 com pelo menos oito negócios fechados – cinco deles já no primeiro semestre. “Temos mais de 20 negócios em andamento e novos entrando”, disse o CEO e um dos fundadores da fintech, João Vitor Carminatti, em uma live conduzida pelo investidor anjo João Bezerra Leite, no seu canal Papo de Fintech no Youtube.
“Queremos democratizar o acesso; fazer M&A não precisa ser tão complicado”, acrescenta, lembrando que as fusões e aquisições de pequenas e médias empresas no Brasil movimentam mais de R$ 50 bilhões por ano. “Road show é um processo caro e lento; apresentamos investidores e empresas em menos de uma semana, antes do road show – isso é ganho de eficiência”.
Hoje, a plataforma tem 150 fundos e investidores cadastrados, em busca de empresas da economia real (setores de saúde, educação e e-commerce de nicho são os mais demandados, mas algumas empresas de tecnologia também), com faturamento entre R$ 20 milhões e R$ 200 milhões por ano. “Está no pipeline de desenvolvimento de produtos uma solução para empresas menores, como startups em fase de pre-Seed e Series A; talvez no segundo semestre tenhamos novidades”, antecipa o CEO.
Como funciona
A plataforma coleta informações básicas sobre o tipo e características de empresas que os investidores buscam, e essas informações geram uma Tese de Investimento, que por sua vez orientará os mais de 120 desenvolvedores de negócio (BDA’s) a encontrar empresas aderentes e dispostas a iniciar um processo de M&A.
Sobre serem eles mesmo comprados por um investidor – ou outra fintech – Carminatti diz que prefere virar unicórnio: “Mas não sei se resistiremos às pressões; será um belo dilema”, diz.
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