Pomelo capta US$ 35 milhões e desembarca no Brasil e no México

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Uma startup estrangeira recém-criada se lançar no mercado financeiro brasileiro já é uma empreitada e tanto, mas estrear em dois países (Brasil e México) simultaneamente, além de expandir sua atuação na sua terra natal, é um trabalho ainda mais árduo. Esse é o grande desafio da argentina Pomelo, que acaba de encher o caixa para acelerar os planos.

Fundada no começo deste ano por Gaston Irigoyen (ex-Naranja X), Hernan Corral (ex-Mercado Pago, também com passagem na Naranja X) e Juan Fantoni (ex-Mastercard), a Pomelo é uma empresa que oferece uma infraestrutura para que outras companhias de tecnologia, desde startups a líderes do setor, incorporem serviços financeiros a seus negócios.

Nesta quinta-feira (21), a fintech anuncia um investimento de US$ 35 milhões (R$ 190 milhões) em uma rodada Série A. A operação ocorre cinco meses após o anúncio do seed round de US$ 10 milhões (R$ 55 milhões).

A nova rodada foi liderada pela Tiger Global e, assim como o primeiro aporte, contou com VCs de peso, entre eles, a QED Investors (que tem liberado recursos para empresas similares a Pomelo, como a Hash, que anunciou sua Série C ontem, conforme você leu no Finsiders). Participaram, ainda, monashees, Index Ventures, SciFi, Insight, Greyhound e Box Group, além dos fundadores de fintechs como Affirm, Checkout, N26, Plaid e Ramp, entre outros.

Eles se juntam a um captable que já conta com investidores como Sequoia, FJ Labs, Latitud e Future Positive, assim como anjos de alto calibre como Max Levchin, Biz Stone, Martin Varsavsky, Jackie Reses, Angela Strange e Hans Tung, além de fundadores da Marqeta, Kavak, Rappi, Auth0 e Loft.

O novo cheque será destinado para que a Pomelo entre com tudo no Brasil e no México, bem como na contratação de mais 150 pessoas para acelerar o lançamento de produtos e desenvolvimento de novos negócios. Atualmente, a empresa conta com 100 funcionários e espera chegar a 250 no ano que vem, conta John Paz, COO e general manager da empresa, ao Finsiders.

Segundo o empreendedor, metade dos esforços será para a operação no Brasil, mas ele afirma que a Pomelo tem a ambição de ser referência no seu segmento da América Latina. Sem traçar uma data, John espera expandir os serviços para Colômbia e Chile.

Aqui no Brasil, a empresa já contratou Bruno Martucci, que atuou em Amazon Payments, Mercado Pago e Sodexo. No México, a Pomelo chamou o também ex-Mercado Pago, Raymundo Guerrero, para o mesmo fim.

‘De ponta a ponta’

A Pomelo possui uma plataforma com APIs que permite às empresas terem processos de ‘onboarding’ simples de integrar e seguros, abrirem contas virtuais conectadas aos sistemas financeiros locais e emitirem cartões de débito e crédito pela América Latina.

A fintech também faz todo o trabalho regulatório, possibilitando que seus clientes acelerem o tempo de lançamento no mercado e se concentrem em sua proposta de valor. “A nossa solução é de ponta a ponta”, diz John.

Sobre sua própria estrutura regulatória no Brasil, ele diz que fará pedido ao Banco Central (BC) para se tornar Instituição de Pagamento (IP). De qualquer forma, em 2022, já irá oferecer todas as suas verticais, inclusive um serviço de criação de novos usuários que consiste em garantir a segurança e o bom uso das soluções e serviços da Pomelo pelos usuários finais.

Ainda não há clientes por aqui — está tudo muito no início. Na Argentina, a fintech está em processo de fechamento de contrato com três empresas. Ele não pode revelar os nomes, mas são dos ramos de criptomoedas e de ‘embedded finance’.

O público que eles querem atingir inclui fintechs, varejistas, empresas de mobilidade, delivery, ou seja, players que estão almejando criar soluções financeiras.

“Somos B2B. Muitas empresas querem a solução tecnológica, mas querem operacional, porque tem a sua complexidade.”

A empresa tem a ambição ainda de não só expandir sua atuação na América Latina, como também permitir que seus clientes façam isso. De acordo com a Pomelo, a construção de uma fintech na América Latina normalmente requer de 12 a 18 meses, milhões de dólares e grandes equipes dedicadas desenvolvendo integrações específicas e dedicadas com operadores locais.

É um processo doloroso que os fundadores sofreram na pele durante a construção do Mercado Pago e Naranja X, e agora estão dedicados em resolver criando a mais nova infraestrutura de pagamentos regional.

John prefere não traçar estimativas para a atuação por aqui, mas garante que seu pipeline está “quente” na Argentina e Brasil, sem abrir nenhum outro detalhe. “Agora estamos focados em escolher os melhores parceiros”, afirma.

Mercado competitivo

Os empreendedores da Pomelo estão conscientes da concorrência crescente que terão de enfrentar aqui no Brasil. Em ano de início da implementação do Open Banking, que evoluirá para Open Finance, não faltam competidores com plataformas de banking as a service (BaaS) e infraestrutura de pagamentos.

Um mercado extremamente aquecido, que tem players como a Hash, citada acima, que agora vai lançar conta digital e outros serviços bancários. Além dela, disputam espaço players como Zoop (investida da Movile), Dock (que comprou recentemente a rival BPP), Bankly, da Acesso (comprada pelo Méliuz), Hub Fintech (adquirida pelo Magalu), Fitbank, além de novatas como a Swap, que vem lançando novas verticais de negócios e soluções.

Para John, o diferencial da solução oferecida pela Pomelo é a tecnologia é 100% proprietária, ao contrário de grandes incumbentes que possuem sistemas “obsoletos”, mas que ainda ocupam a maior parte do market share desse segmento. “Isso só mostra o potencial do mercado brasileiro”, avalia. Além de tecnologia, o executivo entende como pontos fortes sua expertise em regionalização – que possibilita ganhos de escala – e ser o mais transparente.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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