A nova solução da Swap, a 'fábrica de fintechs', para empresas de crédito

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Apesar da digitalização acelerada pela pandemia, o acesso a serviços financeiros, principalmente crédito, continua sendo um grande desafio no Brasil. Dados recentes do Instituto Locomotiva apontam que o país ainda possui mais de 34 milhões de desbancarizados. Esse contingente equivale a 21% da população, que movimenta mais de R$ 347 bilhões todos os anos.

Não à toa, cada vez mais as fintechs vêm explorando soluções de crédito. Elas já são 157, ou 13,6% da quantidade total de startups no setor, de acordo com a empresa de inovação Distrito. Com o Open Banking, a tendência é que ganhem ainda mais espaço, ampliando a concorrência num mercado hoje altamente concentrado na mão de grandes instituições financeiras. Os cinco maiores bancos comerciais, por exemplo, controlam 81,8% do mercado de crédito no país, segundo dados de 2020 do Banco Central.

“O Brasil vive há tempos um grande problema de acesso à crédito. Uma enorme parcela dos brasileiros não encontra oferta de crédito e, quando encontra, é algo extremamente caro. Essa situação é causada e potencializada pela alta concentração bancária que ainda temos por aqui”, afirma Marcelo Schucman, head de novos negócios da Swap.

Com o aumento da competição no setor, as empresas vão precisar se diferenciar para conseguir fidelizar a base de clientes e, claro, gerar mais negócios e novas linhas de receita. Na prática, significa agregar novos produtos e serviços às plataformas de crédito, seguindo o movimento chamado ‘embedded finance’, ou ‘finanças embutidas’. Uma tendência mundo afora, que também vem ganhando força no Brasil.

De olho nisso, a ‘fábrica de fintechs’ Swap acaba de lançar a vertical de negócios ‘Float’, desenhada para que players de crédito possam fidelizar seus usuários embutindo novos produtos e serviços financeiros em seu portfólio.

A nova solução possibilita que empresas já consolidadas — que tenham funding e uma base de clientes com empréstimos ativos — consigam fidelizar ainda mais os clientes, incorporando outros serviços financeiros em seu portfólio e reduzir a inadimplência, por meio do acesso a dados transacionais dos usuários. Por sua vez, as empresas que estão iniciando e têm uma base pequena também podem utilizar o Float de forma ágil e modular, permitindo assim validar ainda mais o product-market-fit.

“A forma que encontramos foi servir estes desbravadores do crédito no Brasil com infraestrutura, entendendo que o crédito é apenas o começo desta relação do nosso cliente com seu usuário. Assim, nosso cliente pode embutir mais serviços financeiros, com a mesma qualidade e carinho que já faz com sua oferta atual, assim como gerar mais aceitação e liquidez para suas soluções, sempre tendo o máximo de acesso a dados refinados que vão ajudar a evoluir sua plataforma. É um ciclo virtuoso”, explica Marcelo.

Um dos principais diferenciais da nova vertical de negócios é o ‘real time funding’, que permite a chamada tesouraria flexível. Ao contrário do funding padrão para operações pré-pagas, que exige fundos previamente carregados em contas individuais para transações de cada titular do cartão, o Float flexibiliza esse processo, já que as contas não precisam ter um saldo prévio.

Na prática, os usuários dos clientes da Swap verão apenas um saldo consolidado, já que a plataforma move automaticamente os fundos de sua fonte de financiamento para a conta apropriada no momento da transação. Com somente um saldo operacional dentro da estrutura da Swap, os clientes conseguem manter a saúde financeira e oferecer uma melhor experiência aos seus usuários.

O lançamento do Float dá sequência à estratégia da Swap em se posicionar como uma ‘fábrica de fintechs’, com foco em nichos de mercado. No início do ano, a fintech colocou no ar sua primeira vertical, chamada Multiflex, voltada para players que buscam desenvolver soluções no mercado de benefícios flexíveis.

Recentemente, também lançou a primeira solução white-label de banking as a service (BaaS) para plataformas que operam a modalidade ‘buy now, pay later’ (BNPL) no Brasil. Com apoio da Mastercard e a partir do uso de uma feature pouco explorada no mercado — os cartões virtuais de uso único (Single Use – Virtual Card Number, SU-VCN) — a Swap fornece mais uma alternativa para que seus clientes ofereçam aos usuários crédito que seja usado somente para fins específicos, por meio de sua solução de múltiplos saldos e autorização compartilhada com regras flexíveis e configuráveis.

“A ideia de orientar nosso negócio olhando para segmentos específicos está apoiada no fato de servirmos melhor nossos clientes, que são quem de fato desbravam e inovam em seus mercados. Queremos ser o melhor parceiro para eles”, afirma o CEO Douglas Storf, que cofundou a Swap com Ury Rapapport (CMO), ex-99, e Alexandre Takinami (CPO), ex-sócio e líder de engenharia de software do Guiabolso.

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