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Fernanda Bompan, Danylo Martins e Giovanni Porfírio
Se a internet no futuro, a chamada Web 3.0, será aberta, todas as indústrias precisam se adaptar a essa evolução. E isso no mundo todo. No Brasil, até podemos comemorar. Estamos acompanhando esse movimento tendo como gancho o Open Banking, ou sua evolução — Open Finance. Ou ainda algo maior, como o Open Data.
A indústria financeira caminha lado a lado das tecnologias necessárias para a Web 3.0: inteligência artificial (IA), blockchain, internet das coisas (IoT) e computação quântica. Vemos movimentações quase que semanalmente de aquisições de bancos ou fintechs e aportes destinados a investimentos em tecnologia.
Não é à toa. Os participantes do sistema financeiro sabem bem que não há como fugir de um futuro cujo pano de fundo é essa internet focada no usuário e em sua experiência.
Mas ainda há um caminho a percorrer no Brasil. Bem ou mal, dados importantes dos clientes/usuários, a atual fonte de maior riqueza das empresas, estão centralizados nos bancos. E, para desenvolver a inteligência artificial e atender as demandas das pessoas (físicas ou jurídicas), é essencial ter o maior número de informações possíveis.
Essa é uma das análises de Cristiano Oliveira, cofundador e CEO da fintech Olivia, que participou de painel sobre o tema no palco Brasil do Singapore Fintech Festival 2021, evento com curadoria e organização local do FID21 e com o Finsiders como mídia oficial.
Segundo ele, as big techs são (desculpa a redundância) grandes detentoras de dados, mas não os financeiros, concentrados por “segurança” em poucas instituições. O especialista acredita que, com os “opens” aqui no Brasil, tudo deve mudar.
“Os dados nos bancos são fontes de riqueza quase inexploradas. Ao utilizar esses dados, veremos uma segunda onda das fintechs”, avalia Cristiano. “Na segunda onda, as fintechs serão menos ‘fin’ e mais ‘tech’. Tudo fica programático e mais técnico”, afirmou.
(Para o leitor entender, o Brasil passa pela primeira onda com a crescente digitalização dos serviços financeiros)
E não é só isso. A Web 3.0 vai permitir que as pessoas consigam novas formas de renda e isso impacta bancos, carteiras digitais e o mercado de investimentos, para ficar em alguns exemplos.
A Web 3.0 é a ‘internet do valor’, nas palavras de Maurício Magaldi, superintendente executivo do Banco Fibra, que também participou do painel. Ou seja, ela permite (entre várias outras formas) que, ao colaborar com alguma ação, você receba algo em troca, o que pode ser um token — a ser usado como uma identificação em qualquer tipo de transação.
Exemplo disso são os jogos baseados em NFT (sigla de Non-Fungible Tokens), em que pessoas atuam para receber uma recompensa, podendo ser em criptomoedas. “Fenômenos como esse podem gerar uma renda passiva e aumentar a barra da dignidade socioeconômica”, disse Magaldi.
Imagina também o seguinte: você está com seu carro, procurando vaga no estacionamento de um shopping na véspera do Natal. Já lhe aconteceu ficar parado esperando a sorte de alguém liberar uma vaga naquele exato corredor? Com a internet do futuro e essa lógica de recompensa, outros motoristas poderiam informar a você onde encontraram vagas e você ser orientado a ir até elas. Baita economia de tempo!
No mercado financeiro, essa lógica tende a ser possível com o Open Finance. Segundo Cristiano, ao compartilhar os dados com uma instituição, esta pode dar em troca um token para ser utilizado em serviços do próprio banco ou até uma moeda em si. O que tem acontecido é uma “visão da web 2.0”, isto é, compartilhamento com uma promessa de retorno no futuro. Ele acredita que a inteligência artificial vai mudar isso.
Parcerias e aquisições
“Temos de perseguir o cliente e como atender as necessidades dele”, apontou Sergio Furio, fundador e CEO da Creditas, que participou da abertura do palco Brasil do Singapore Fintech Festival. Para ele, as fronteiras entre as diferentes indústrias estão cada vez menores. “Estamos num mundo muito mais aberto. Isso acaba aportando valor para o ecossistema e para o consumidor.”
Ele brinca que a fintech seguiu nos últimos anos com uma estratégia de ‘embedded finance’ reverso, com uma plataforma própria, com foco em três ecossistemas: veículos, imóveis e salário. “Aí começamos a ver que nossa tecnologia poderia ser replicada para outras plataformas”, disse. Exemplo disso foi a parceria fechada este ano com o Nubank, que já começou a ofertar o crédito com garantia da Creditas em seu aplicativo.
Furio explica que muita coisa foi construída internamente — “tem muita linha de código aqui” –, mas as parcerias e aquisições são fundamentais para a expansão do negócio. Somente este ano, a fintech comprou a Bcredi, especializada em home equity, a corretora digital de seguros Minuto, a plataforma de compra e venda de carros Volanty, e também assinou um investimento estratégico para a fabricante de motos elétricas Voltz.
Quem também vem fazendo operações de M&A e investimentos relevantes é o Mercado Bitcoin. O mais recente foi um aporte de R$ 90 milhões na registradora de recebíveis Cerc, anunciado nesta semana. Dinheiro não é um problema para a maior exchange de criptoativos da América Latina. Em julho, a empresa levantou US$ 200 milhões com o SoftBank.
“Captamos o suficiente para expandir na América Latina, estamos abrindo frentes em Colômbia, Chile, Argentina e México. A gente entende que o ecossistema cripto é global”, afirmou Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin.
O executivo explica que o modelo adotado pela companhia é o de provedor de serviços cripto regulado. “Temos aberto [operações] nesses países atendendo a regulação local, assim como atendemos a regulação no Brasil. Sabemos que existem outros players que preferem não seguir a regulação, mas na nossa visão isso não se sustenta.”
Outra estratégia de crescimento do Mercado Bitcoin, controlado pela holding 2TM, é aumentar o ecossistema. A visão é de que criptoativos se conectam com diversos setores e negócios. Em outras palavras, cripto é uma infraestrutura em si que serve para o mercado financeiro, sim, mas também para games e outros setores. “Hoje mesmo anunciamos um investimento na Cerc, que permite levarmos tokenização para os recebíveis de cartão”, contou.
A Dock, empresa de tecnologia para meios de pagamento e digital banking, comprou no ano passado a Muxi, com foco em adquirência, e recentemente fechou a aquisição da BPP, que opera com banking as a service (BaaS). “Começamos também a criar um ecossistema de empresas que conseguem levar solução de BaaS para extrema cauda longa, a real democratização do sistema financeiro”, explicou Antonio Soares, CEO da Dock, que também participou da discussão.
A expansão para outros países da América Latina é parte importante da estratégia da empresa. “Olhamos muito para o México, que tem muitas similaridades com o Brasil em tamanho de mercado e penetração baixa de serviços financeiros”, apontou o executivo. No painel, ele revelou que a Dock está fechando um acordo com a Cacao, player mexicano de fintech as a service (FaaS).
Pagamentos digitais
A revolução na forma como as pessoas e empresas se relacionam com o dinheiro foi outro tema discutido durante o palco Brasil do Singapore Fintech Festival. No caso dos pagamentos digitais, algumas das plataformas mais conhecidas do país têm se mobilizado para trazer ainda mais inovação para seus clientes.
Entretanto, esse movimento requer alguns cuidados por parte das empresas, alerta Diogo Carneiro, CTO do PicPay, que recentemente chegou à marca de 60 milhões de clientes no aplicativo.
“A nova geração pensa um pouco diferente em como fazer produto. Não começa pelo nicho, mas pelo problema. Partindo dessa premissa, a gente não se preocupa muito quando as coisas vão ficando comoditizadas”, afirmou.
Para ele, a estratégia é criar abstrações em cima dessa rede, como foi o Pix, por exemplo. O novo sistema de pagamentos, inclusive, facilitou o acesso de muitas pessoas ao sistema financeiro, o que revela uma indústria em completa transformação.
“Essa democratização, enquanto ela crescer e remover fricção, vai ser muito boa enquanto sociedade”, disse Duda Davidovic, chefe de inovação da Elo, que destaca ainda a entrada de novos players no setor, inclusive, como um impulsionador deste processo.
Fred Amaral, cofundador e sócio da Dock, enxerga um cenário onde as instituições de pagamento acabam disputando espaço com os bancos, quando o movimento deveria ser o contrário. “Eu entendo o aumento de competição, que é a tônica do BC, mas eu prefiro mais ir pela linha de construção”, declarou.
O fato é que, além das questões internas, é preciso que as instituições olhem com atenção para a ‘front’, isto é, o cliente final. Para Duda, uma empresa que quer democratizar os meios de pagamento tem que ter um papel de acelerador, preparar o terreno para trazer as descobertas, permitindo uma escala para o empreendedor.
“A gente precisa ter muita empatia com o cliente para ajudar ele a se localizar no meio das inovações. Estamos construindo o futuro de uma sociedade”, disse. Nessa linha, Diogo complementa que a inovação não deve ser sinônimo apenas de tecnologia, mas também deve levar em consideração o modelo de gestão, além da movimentação do mercado. “A gente estava muito confortável fazendo produtos para pessoas que não representavam de fato o que é o Brasil. Precisamos de muita diversidade, representar ao máximo a nossa sociedade.”
Juliana Motta, da Pismo, também acredita que o primeiro passo é eliminar as limitações trazidas pela tecnologia. “São essas as mudanças que a gente tem que trazer para dar transparência ao cliente final, que a gente consiga atingir um público que até então não tinha acesso”, afirmou a fundadora e CPO da empresa que levantou um round de US$ 108 milhões no mês passado, liderado por Amazon, SoftBank e B3.
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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.
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