Clara inaugura operação no Brasil, com Série B de US$ 70 milhões

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Em maio, a Clara, fintech mexicana de gerenciamento de gastos e cartão de crédito corporativo, levantou uma Série A de US$ 30 milhões e anunciou a chegada ao Brasil, então prevista para julho. O projeto, entretanto, foi adiado.

Agora a empresa tira o plano da gaveta e inaugura oficialmente sua plataforma no país. E com um reforço de US$ 70 milhões no caixa, numa nova captação que avaliou o negócio em mais de US$ 1 bilhão, se tornando o mais rápido unicórnio latinoamericano – a empresa começou a operação no México em março.

“Decidimos por uma solução mais sólida. A gente já vem com carteira mais robusta, com clientes que já se cadastraram para o produto brasileiro”, explica ao Finsiders Layon Costa, o country manager da fintech no Brasil, um executivo com passagens por Rappi, QuintoAndar, além da multinacional química Dow.

Assim como no México, a startup irá operar com licença de membro principal da Mastercard, emitindo seus próprios cartões de crédito, em duas versões – Business e Business Black. Um dos principais diferenciais da solução é a integração entre o cartão e a plataforma de controle de gastos. “Não temos como objetivo substituir completamente os bancos tradicionais, mas nos preocupamos em fazer bem o lado de pagamentos.”

A Clara inicia sua atuação no Brasil com uma carteira de mais de 100 empresas, incluindo as operações brasileiras de seus clientes regionais e globais. Outras 100 companhias estão em processo de documentação, diz Layon. No total, a fintech soma mais de 1 mil clientes, entre eles, Creditas, Kavak, Cornershop, Casai e outros. “Temos casos de empresas com mais de 1 mil cartões já com a gente.”

À frente da Clara, fundada em abril de 2020, estão os empreendedores Gerry Giacomán Colyer e Diego García. Ambos trabalharam na startup mexicana de mobilidade Grin que, em 2019, se fundiu com a brasileira Yellow, criando a Grow. Aqui, cabe um parênteses para contar o caso.

(O negócio sofreu para escalar e a Grow pediu recuperação judicial em julho do ano passado. Recentemente, a empresa chegou a oferecer os patinetes como opção de pagamento aos credores, conforme mostrou o site Startups).

Agora voltando à Clara… Pela plataforma, é possível emitir, suspender e pausar cartões, definir orçamentos e gerenciar os gastos por usuários, departamentos e localidades, além de receber alertas em tempo real.

A fintech não cobra anuidade do cartão, nem assinatura da plataforma de gestão. O dinheiro vem das taxas de intercâmbio de cada transação realizada com o cartão.

A rodada

O novo cheque, uma Série B de US$ 70 milhões, foi liderado pela gestora norte-americana Coatue (que investe em nomes como CloudWalk, Quanto e Deel). Com o aporte, Michael Gilroy, general partner da Coatue, assume um assento no conselho de administração, o primeiro destinado a um membro externo.

Também participaram da rodada ICONIQ Growth, Box Group, Gaingels, que se unem aos investidores atuais, que incluem nomes como DST Global, Monashees, Kaszek, General Catalyst, Avid Ventures, Global Founders Capital (GFC), Picus Capital, Alter Global, entre outros.

O captable da startup tem também diversos fundadores, incluindo Sergio Furio (Creditas); Sebastián Mejía (Rappi); Daniel Vogel (Bitso), Brynne McNulty Rojas (Habi); Ariel Lambrecht (99). Na lista de investidores aparecem, ainda, nomes como Oliver Jung, ex-VP Internacional do Airbnb; Hans Tung, da GGV; Murtaza Ahmed, anteriormente do Softbank Latam; Brendan Dickinson, da Canaan, entre outros.

Como toda startup em estágio inicial, o recurso captado será destinado principalmente para o aumento da equipe, com a contratação de pessoas na área de tecnologia. No Brasil, o time tem mais de 30 profissionais e estão abertas 20 vagas. Para o ano que vem, a meta é pelo menos dobrar o quadro, diz Layon.

“Temos de investir muito no produto, acelerar features, e isso significa recrutar principalmente boas pessoas em tecnologia.”

Aumentar o portfólio faz parte, claro (com o perdão do trocadilho), da estratégia da fintech. No México, a empresa já opera com transferências. “Muito naturalmente teremos pagamento de boletos e transferências via Pix. Mas não sei o que está como prioridade”, afirma Layon, sem dar mais detalhes.

A ideia é construir uma “solução muito boa” em controle e gestão de gastos. O foco nesse nicho significa, inclusive, costurar acordos e parcerias com players que oferecem outros produtos e serviços para as demais jornadas financeiras das empresas. “Deve surgir alguma parceria até o começo do ano que vem”, revela Layon, dizendo que há negociações em andamento, mas por contrato elas ainda não podem ser detalhadas.

A Clara não deve se limitar à atuação no México e no Brasil. “Já temos times montados no Chile e na Colômbia”, diz Layon. Para o ano que vem, a expansão incluirá pelo menos seis novos destinos. No rodapé do seu site em português, inclusive, a fintech já lista outras seis nações, além de Brasil e México: Argentina, Chile, Colômbia, Panamá, Peru e Uruguai.

Mercado

A solução criada pela Clara bebe da fonte de alguns players internacionais, como a Ramp que, curiosamente ou não, também tem a Coatue entre seus investidores. Os cofundadores da fintech norte-americana, Karin Atiyeh e Eric Glyma, se tornaram investidores-anjos da Clara. Outro modelo semelhante é o Brex, fintech fundada no Vale do Silício pelos brasileiros Henrique Dubugras e Pedro Franceschi.

Por aqui, a Conta Simples se posiciona como uma fintech que une software de gestão de despesas, conta corrente e cartão corporativo para PME. A empresa já levantou US$ 5,5 milhões, segundo o Crunchbase, e tem investidores como YCombinator, Domo Invest, FJ Labs, Quartz, entre outros.

A Stark Bank – que recebeu autorização há pouco mais de um ano para operar uma SCD (Sociedade de Crédito Direto) – oferece soluções de banking e cash management para empresas tech e tem nos planos, desde o ano passado, a criação de um cartão de crédito corporativo.

A VExpenses, plataforma que automatiza a gestão de despesas de funcionários, oferece um cartão corporativo próprio para conciliações automáticas de despesas, como reembolso de quilometragem por GPS, identificação automática de itens proibidos e comprovantes fiscais duplicados, dentre outras funcionalidades. A fintech soma atualmente 1,4 mil clientes em carteira, incluindo grandes empresas como BASF, Nike e Habib’s.

Neste ano, a empresa cresceu 80% em sua atuação global, passando a atender clientes em nove países. A expectativa é dobrar a receita no ano que vem, disse recentemente ao Finsiders o cofundador, Thiago Campaz

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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