A provedora de infraestrutura bancária e de pagamentos Nuclea (antiga CIP) informou que seu faturamento em 2022 foi de R$ 1,3 bilhão, alta de 23% em relação ao ano anterior, quando ainda atuava como Câmara Interbancária de Pagamentos. O lucro antes de imposto de renda (LAIR) foi de R$ 576,4 milhões, 32,3% a mais que 2021.
No ano passado, a companhia processou R$ 19 trilhões (não, você não leu errado) em 31,3 bilhões de operações, o que significou um crescimento de 11,6% no volume financeiro e de 1,7% na quantidade de transações, quando comparados a 2021.
Segundo André Daré, o ex-diretor do Itaú Unibanco que assumiu como CEO da Nuclea em janeiro e antes era presidente do conselho, o ano de 2022 foi de “pavimentação para a construção do caminho para os próximos anos da empresa”. A companhia espera dobrar de tamanho até 2027.
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A antiga CIP vem passando por um processo de reestruturação para se adequar ao novo ecossistema financeiro. Em 2022, a empresa fez uma desmutualização e se tornou uma S.A. de capital fechado. Seus acionistas são 48 bancos, incluindo grandes instituições como Bradesco e Itaú Unibanco.
Em outro movimento para ampliar sua atuação, a Nuclea anunciou no início deste mês a compra de 100% da registradora CRT4 (pronuncia-se “Certa”), que oferece serviços de registro de ativos financeiros como CDBs, RDBs, letras de câmbio e registro de valores mobiliários, como derivativos — algo que hoje a Nuclea não faz.
Nos últimos meses, a empresa também vem diversificando os investimentos por meio de parcerias e aquisições. A companhia já investiu nas fintechs Klavi (de soluções de Open Finance) e BEE4 (uma espécie de “bolsa” de ações tokenizadas de pequenas empresas) — essa última por meio de debêntures conversíveis em ações que representam participação de 50% no negócio.
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