Rodrigo Furiato, ex-Mercado Pago, é o novo VP de negócios da Nuclea

A chegada do executivo, que estava na Dotz, ocorre num momento de transformação da Nuclea, que desde janeiro tem também um novo CEO

A provedora de infraestrutura bancária e de pagamentos Nuclea (antiga CIP) anunciou nesta semana a contratação de Rodrigo Furiato como novo vice-presidente de negócios. Ele chega à companhia depois de ter atuado no ano passado como diretor de banking e pagamentos da conta digital da Dotz.

Na trajetória recente, o executivo também foi diretor de carteira digital do Mercado Pago, onde trabalhou por quase três anos. Ao longo da carreira, ele passou, ainda, pelo Itaú Unibanco e pela adquirente do grupo, a Rede.

Engenheiro civil pela Universidade de São Paulo (USP), tem pós-graduação em administração e gestão de negócios pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e mestrado em liderança e estratégia pela London Business School.

“Assumi esse desafio para contribuir com o crescimento da Nuclea. Nesta nova fase, vou apoiar na expansão que esperamos para os próximos anos e colaborar com a minha experiência em negócios no segmento financeiro para atingirmos os objetivos traçados para a área e para empresa como um todo”, diz o executivo, em nota ao Finsiders.

Além de Rodrigo, a Nuclea recrutou também Joyce Saika (ex-Grupo CWFirpo) como nova vice-presidente de finanças, jurídico e RI; Caroline Daruich (ex-Banco Credit Agricole) para a posição de superintendente jurídico e governança; e Danilo Lima (ex-Nubank) como superintendente de auditoria.

‘Tech company’

A chegada dos novos reforços ocorre num momento de transformação da Nuclea, que passou a se chamar assim em dezembro, em um novo movimento para se posicionar como uma ‘tech company’.

A partir deste mês, a companhia também tem um novo CEO — André Daré, ex-Itaú Unibanco, assumiu o lugar de Joaquim Kiyoshi Kavakama, que agora é consultor da empresa.

Em 2021, a então CIP processou mais de 30,7 bilhões em operações, o que representou R$ 17 trilhões na economia. No ano passado, a empresa passou por um processo de desmutualização, deixando de ser uma associação sem fins lucrativos para se tornar uma S.A. de capital fechado. A companhia tem como acionistas 34 bancos.

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