Vórtx QR agora pode emitir CRI e CRA tokenizados
A Vórtx QR Tokenizadora foi autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a emitir tokens de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e do agronegócio (CRAs) no âmbito do sandbox regulatório. A empresa também recebeu aval do órgão para renovar sua atuação no ambiente experimental por mais um ano, até março de 2024.
Conforme diz Carlos Ratto, CEO da Vórtx QR Tokenizadora, a tokenização da economia promove eficiência e vantagens na emissão e distribuição dos ativos. “Com emissões mais eficientes, vemos a possibilidade de ampliar o acesso de empresas que hoje não entram no mercado de CRI e CRA”, disse o executivo, em nota.
Desde o lançamento oficial, em junho do ano passado, a Vórtx QR Tokenizadora — que é fruto de uma joint-venture entre Vórtx e QR Capital — já realizou quatro emissões. Juntas, elas totalizam R$ 182 milhões, sendo três debêntures e uma operação com cotas de FIDC. No âmbito do sandbox, a empresa tem mandato para tokenizar ativos de 12 emissores.
“Trabalhamos ativamente com reguladores e players do mercado para utilizarmos a tecnologia com o propósito de trazer mais velocidade e eficiência ao mercado financeiro, focando em um futuro próximo que possa ter operações de valores mobiliários 100% digitais”, disse Carlos.
Inter anuncia novos membros do conselho
O Inter divulgou na noite de ontem (16) mudanças em seu conselho de administração. Antonio Kandir, Todd Crawford Chapman e Lorival Nogueira Luz Júnior passam a fazer parte do board. Já Thiago dos Santos Piau e Carlos Henrique Carneiro de Medeiros deixam suas cadeiras, após a Stone zerar sua posição no banco digital.
Com as alterações, o conselho do Inter passa a ter dez integrantes. O trio nomeado agora se junta interinamente até a assembleia geral anual, em abril, quando suas nomeações serão submetidas à aprovação dos acionistas.
Antonio Kandir foi ministro do Planejamento do governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC). Atualmente, ele faz parte do conselho de Administração de outras empresas brasileiras, incluindo Gol, Aegea, CPFL, CSU Digital e MRV. Todd Chapman, por sua vez, é ex-diplotama dos EUA e já foi o embaixador norte-americano no Brasil. Já Lorival Luz é ex-CEO da BRF e passará a atuar também no comitê de ativos e passivos do banco.
“Os novos membros do conselho foram escolhidos criteriosamente para orientar e apoiar nossa equipe a buscar nossas prioridades: o desenvolvimento contínuo do super app do Inter, nossa expansão internacional e nosso foco em rentabilidade”, disse João Vitor Menin, CEO da Inter&Co, em comunicado.
Ebanx tem autorização para oferecer iniciação de pagamentos
A fintech de pagamentos Ebanx anunciou que obteve autorização do Banco Central (BC) para oferecer o serviço de iniciador de pagamentos por Pix. A licença PISP (Payment Initiation Service Provider) amplia o rol de serviços que a fintech, participante direta do Pix, está apta a oferecer para seus clientes.
Como iniciador de pagamentos, o Ebanx passa a disponibilizar o serviço para mais de 500 empresas, que agora poderão oferecer aos seus clientes no Brasil pagamentos com Pix dentro do próprio site ou aplicativo de e-commerce, direto na página de check-out.
“O iniciador de pagamentos agiliza o processo de pagamento, reduz a fricção e aumenta a segurança da transação: o usuário não precisa mais sair do site ou aplicativo da loja, fazer login no aplicativo do banco ou se preocupar em copiar e colar o QR Code e verificar se está tudo correto. O pagamento com Pix no comércio digital é muito mais fluído assim”, afirmou Erika Daguani, vice-presidente de produto do Ebanx, em nota.
Atualmente quase 20 instituições são licenciadas a oferecer iniciação de pagamento. São aptas a operar o serviço grandes bancos como Bradesco, BTG Pactual, Banco do Brasil e Itaú Unibanco, bancos digitais como Mercado Pago e Inter, além de fintechs como Quanto, Efí (antiga Gerencianet) e Celcoin, entre outros. Na última semana, o PicPay também se juntou à lista.
Nuvem Pago prevê mais do que dobrar volume transacionado em 2023
O Nuvem Pago, solução de pagamento própria da plataforma de e-commerce Nuvemshop, processou mais de R$ 640 milhões em vendas em 2022 e prevê mais do que dobrar o volume neste ano. A empresa informou, ainda, que a base de clientes atingiu 15 mil empreendedores no Brasil.
Do montante transacionado pelo Nuvem Pago, cerca de 65% foram por meio do cartão de crédito. Já o Pix e o boleto representaram 32% e 3%, respectivamente. Lançada em outubro de 2021 no país, a solução está disponível para todos os lojistas brasileiros cadastrados na plataforma da empresa, sem custo de adesão.
“O Nuvem Pago evolui rapidamente e, em 2022, a solução se tornou o meio de pagamento mais utilizado pelos lojistas da Nuvemshop. Outro marco foi a expansão da solução na América Latina, com o lançamento na Argentina, onde o produto ganhou o nome de Pago Nube“, comentou Renato Burin, head do Nuvem Pago, em nota.
Segundo ele, neste ano a ideia é seguir desenvolvendo o produto, com novidades para facilitar o dia a dia do empreendedor. “Neste ano, pretendemos ofertar aos lojistas a liberação antecipada, em dois dias, dos valores processados pelas compras online. Isso é muito relevante, sobretudo para os pequenos empreendedores que não têm capital de giro”, disse.
*A seção Radar publica uma curadoria de notícias curtas e relevantes sobre aportes, operações de M&A, parcerias, lançamento de soluções, entre outras novidades que interessam ao mercado de fintechs.
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