O Nubank continua avançando em terras vizinhas. Nesta quarta-feira (3), o banco digital fundado por uma brasileira, um colombiano e um norte-americano anunciou que sua subsidiária Nu Colômbia recebeu autorização da Superintendência Financeira da Colômbia (SFC, em tradução livre) para operar como uma empresa financeira no país. O banco do cartão roxo desembarcou em solo colombiano em outubro de 2020.
De acordo com a companhia, a licença abre caminho para a expansão do portfólio de produtos para poupança, incluindo o lançamento iminente da conta digital no país. Atualmente, o Nu Colômbia oferece apenas o cartão de crédito que, até setembro de 2023, somava 800 mil clientes. A empresa diz que sua base está em 100% dos departamentos colombianos.
“A Cuenta Nu ajudará os colombianos a alcançarem seus objetivos de economia e planos financeiros, e nos permitirá ampliar nosso impacto para milhões de pessoas, sendo capazes de dizer ‘sim’ a todos”, diz Marcela Torres, líder de operações do Nu Colômbia, em nota. A executiva ex-Uber assumiu o posto em junho do ano passado como parte do plano de expansão do Nubank no país.
Crescimento
Há pouco mais de três meses, a empresa reforçou os recursos para a operação colombiana, captando mais US$ 115 milhões com o IFC, braço financeiro do Banco Mundial. Assim, o montante concedido pela instituição subiu para US$ 265,1 milhões. Também em 2023, o Nubank anunciou a capitalização de aproximadamente US$ 150 milhões para os próximos dois anos. Com isso, os investimentos totais desde 2021 chegam a cerca de US$ 450 milhões.
Com mais de 90 milhões de clientes nos três países onde opera, o Nubank tem crescido rapidamente no México, seu segundo mercado depois do Brasil. Por lá, já atende 4,3 milhões de clientes e recentemente pediu uma licença bancária junto ao regulador local, a Comissão Nacional Bancária e de Valores Mobiliários (CNBV).
Já no Brasil, onde soma mais de 85 milhões de clientes, a instituição vem ampliando o portfólio de produtos e serviços, ao mesmo tempo em que avança para novos segmentos, como alta renda. As linhas de crédito com colateral, como consignado público e empréstimo com garantia do FGTS, são algumas das apostas mais recentes do banco digital.
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