O Z.ro Bank, companhia especializada em soluções financeiras de Pix, câmbio e cripto para empresas, recebeu autorização do Banco Central para atuar como instituição de pagamento (IP). A licença é para a modalidade emissor de moeda eletrônica, ou seja, aquela que permite gerenciar contas de pagamento pré-pagas.
Em nota, o Z.ro informa também que passará a ser um participante direto do Pix, eliminando intermediários do sistema. “Agora teremos uma fonte de receita extra oferecendo nossa infraestrutura de pagamentos para outras empresas que não são IPs, os participantes indiretos do Pix”, afirmou Edísio Pereira Neto, CEO do Z.ro Bank.
Em novembro do ano passado, conforme revelou o Finsiders Brasil, o Z.ro pivotou o negócio para concentrar a atuação no B2B. Inicialmente, a fintech dava foco para o consumidor final, se posicionando como um banco digital multimoedas, um terreno que ficou cada vez mais competitivo.
Para este ano, a fintech prevê uma receita líquida de aproximadamente R$ 100 milhões, o que representará o dobro do apurado em 2023. O volume de transações, por sua vez, deve superar R$ 50 bilhões — em 2023, foram R$ 22,5 bilhões. Além disso, a empresa projeta aumentar em sete vezes a base de clientes.
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Novos players
Nesta semana, o BC também autorizou o funcionamento das instituições de pagamento IP4Y e Mulvi. A primeira recebeu o sinal verde para operar como emissor de moeda eletrônica. Já a segunda, que é controlada pelo Banco do Estado de Sergipe (Banese), obteve licenças também de emissor de instrumento de pagamento pós-pago (cartão de crédito) e credenciador.
Na semana passada, foi a vez da Caju receber a autorização do regulador para sua IP. A empresa de benefícios flexíveis poderá atuar como emissor de moeda eletrônica e de instrumento de pagamento pós-pago. Em novembro de 2023, a Flash, também desse segmento, obteve a licença de IP.
De acordo com os números disponíveis no site do BC, há atualmente 157 instituições de pagmento (IPs) reguladas no país.
