OPEN FINANCE

Pluggy recebe licença de iniciador de pagamento

A aprovação junto ao Banco Central é o primeiro passo para que o serviço de iniciação de pagamento seja lançado pela fintech

Imagem: Mohamed Hassan/Pixabay
Imagem: Mohamed Hassan/Pixabay

A Pluggy, fintech especializada em soluções de Open Finance, acaba de receber autorização do Banco Central (BC) para atuar como instituição de pagamento (IP), na modalidade de iniciador de transação de pagamento (ITP). É o primeiro passo, então, para que o serviço seja lançado pela empresa. Nos próximos meses, a fintech trabalhará nos processo de homologação e certificação.

De acordo com despacho na edição desta quinta-feira (13) do Diário Oficial da União, a Pluggy IP larga com capital social de R$ 1,64 milhão. Os controladores são os fundadores da fintech, Victor Urano Braga, Bruno Canuto Loiola, Rogerio Yen Correa e Gabriel Agustin Pan Gantes.

“Com a nova licença, teremos a capacidade de ampliar a oferta de produtos para que as plataformas de gestão financeira empresarial sejam cada vez mais competitivas e capazes de atender às demandas dos seus públicos”, afirma Bruno Loiola, cofundador da Pluggy, ao Finsiders Brasil. Segundo ele, a fintech já conectou mais de 1 milhão de contas. Atualmente, a Pluggy atende mais de 150 empresas.

Parte da fase 3 de implementação do Open Finance no Brasil, a iniciação de pagamento permite, como o próprio nome diz, iniciar transações fora do ambiente bancário. Isso vale, por exemplo, para compras em e-commerces, depósito (cash-in), contratação de empréstimos ou aplicação em investimentos usando o saldo em outra instituição.

Mercado

Atualmente, há 30 instituições aptas a operar com o recurso de iniciação de pagamento, segundo os dados mais recentes da Estrutura de Governança do Open Finance. A lista reúne desde grandes bancos a cooperativas, passando por fintechs e empresas de tecnologia como o Google com seu Google Pay. Há uma fila que não é pequena de companhias em busca dessa licença. 

Conforme dados do Banco Central (BC), no acumulado de janeiro a maio deste ano, a iniciação de pagamento por meio do Pix movimentou pouco mais de R$ 757 milhões. A cifra representa uma alta de quase 5 vezes em relação a igual período de 2023. 

Entre aquelas fintechs ou infratechs que fornecem soluções de Open Finance no país, a Belvo já opera como iniciador de pagamento desde dezembro de 2023. A Lina, por sua vez, também recebeu a licença do BC no ano passado. Já a Klavi aguarda a aprovação do regulador para ser ITP.