A fintech mexicana Clara, que tem uma plataforma de cartões e gestão de gastos corporativos, acaba de contratar Eduardo Moore como diretor de produto no Brasil, mercado prioritário para o crescimento da companhia neste ano. O executivo comandará as ações locais, influenciando também as operações da área no México e na Colômbia.
Com mais de 10 anos de experiência no mercado financeiro, Eduardo liderou o desenvolvimento de produtos nas áreas de cartões, pagamentos e web3 da exchange de criptomoedas Bitso. Antes, chefiou o time de inovação e produto para cartões de crédito do Nubank. Teve passagens, ainda, pelas consultorias Lazard e Bain & Company.
“É uma honra poder me juntar à Clara e sua missão de simplificar os processos financeiros nas empresas. Já temos a melhor plataforma de gestão de gastos corporativos que junta controle e flexibilidade, e vamos intensificar nossa presença nos principais mercados da região, com destaque para o Brasil”, disse Eduardo, em nota.
Com a chegada do novo executivo, a Clara diz que continuará a apoiar o crescimento do hub tecnológico latino-americano, concentrando-se no desenvolvimento de produtos e oferecendo a melhor experiência por meio de sua plataforma digital de gestão de gastos corporativos.
Recentemente, a Clara também recrutou três ex-executivas da Meta e American Express e trouxe, ainda, Roberta Savattero (ex-Alice e Unilever) como diretora global de marketing.
Foco no Brasil
Fundada na Cidade do México em 2020, a Clara desembarcou no Brasil em dezembro de 2021 e, em março de 2022, anunciou sua expansão oficial para a Colômbia. Por aqui, a operação é liderada por Layon Costa, ex-Rappi e QuintoAndar. Na base de clientes, a Clara tem mais de 10 mil empresas, incluindo nomes como Méliuz, Amaro, Mapfre e Pipo Saúde, entre outras.
Neste ano, a Clara pretende investir cerca de R$ 100 milhões na operação brasileira, com o objetivo de acelerar a expansão e atingir 5 mil clientes. Atualmente, o país é o segundo maior mercado da fintech, com mais de 2 mil clientes e R$ 600 milhões transacionados em 2022.
A fintech está capitalizada para os planos de expansão na América Latina. No fim de abril, anunciou uma extensão da rodada Série B, adicionando mais US$ 60 milhões no caixa em uma captação liderada pelo GGV Capital, com a participação de diversos fundos de venture capital — novos e atuais investidores.
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