Fintech AmFi reforça alto escalão com três novos executivos

Lançada no ano passado, a AmFi pretende alcançar 50 originadores e cerca de R$ 500 milhões em TVL até o final de 2023

A AmFi, fintech de infraestrutura de crédito baseada em tecnologia blockchain, está anunciando três novos executivos para reforçar o corpo de diretores: Juan Camilo Murcia (ao centro) será o novo diretor de mercado de capitais, Áureo Jarzinski (à direita) ocupará a função de chief operating officer (COO) e Luis Philipe Passos (à esquerda) assume como diretor de estruturação.

“Essas contratações são muito importantes para nós, tanto pela expertise desses profissionais como pela experiência em passagens por grandes companhias. Temos certeza de que eles agregarão valor ao nosso compromisso de proporcionar um serviço de excelência aos nossos clientes e parceiros”, afirmou Paulo David, CEO e cofundador da AmFi, em nota.

Para desenhar a sua nova avenida de crescimento, aliás, a fintech escolheu profissionais gabaritados. Juan Camilo tem mais de 10 anos de experiência e acumula passagens por instituições como Itaú BBA, Creditas, Santander Brasil e Monte Bravo. Na AmFi, será responsável pela distribuição nacional e internacional dos produtos para investidores institucionais.

Já Áureo, economista pós-graduado em produtos financeiros e gestão de riscos pela FIA, com especialização pela Stanford University Graduate School of Business, passou por companhias como Vert Capital, Captalys e BTG Pactual. Na AmFi, terá a tarefa de estruturar as operações de crédito e a área operacional junto aos originadores de crédito e clientes da plataforma.

Por sua vez, Luís traz na bagagem a experiência com reestruturação de dívidas e análise e controle de carteiras. Ele esteve, por exemplo, no Itaú Unibanco e ocupou cargos de liderança, ainda, no Grupo Travessia e Grupo Gaia.

Lançada no ano passado, a AmFi montou uma infraestrutura de crédito em blockchain. Nesse sentido, ela conecta as fintechs que atendem PMEs a investidores institucionais, por meio de liquidity pools (pool de liquidez), financiados por stablecoins, e que têm como garantia ativos financeiros tradicionais.

Em 2023, o objetivo da startup é alcançar 50 originadores e cerca de R$ 500 milhões em Total Value Locked (TVL), isto é, a quantia investida por meio da plataforma.

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