UM CONTEÚDO OVOCOM

Alta do Bitcoin aumenta opções de investimentos no setor cripto

Ativo ainda é considerado a criptomoeda menos arriscada, diz Marcello Cestari, da Empiricus Gestão

Imagem: Canva
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Assim como acontece com outras classes de ativos no mercado financeiro, as gestoras de recursos estão diversificando as abordagens para investimentos em criptomoedas. Seja por meio de fundos ou ETFs, crescem as opções de exposição tanto para investidores de perfil conservador quanto para os arrojados. 

É o caso de BDRs de ETFs associados ao Bitcoin como o iBIT39, criado pela BlackRock nos Estados Unidos. Ou, ainda, de ETFs brasileiros como o CRPT11, fundo da Empiricus Gestão. O fundo segue o índice Teva Criptomoedas Top 20 (que engloba as 20 moedas com o maior valor de mercado). 

O CRPT11 é um ETF negociado no Brasil, sendo considerado um ativo doméstico e, por isso, há maior facilidade regulatória para que fundos possam adquiri-lo.  Já o iBIT39 é um BDR de ETF, ou seja, dá acesso a um ETF que existe no mercado americano. Em alguns casos, pode ser um ativo no exterior, o que restringe a aplicação de alguns fundos brasileiros que tem um teto de investimentos fora do Brasil.

“A alocação ideal para o investidor brasileiro dependerá do seu objetivo específico e da tolerância ao risco. Apesar da maior diversificação do CRPT11 no mercado de criptoativos, o Bitcoin ainda é a criptomoeda menos arriscada. Isso, devido a seu pioneirismo, maior valor de mercado, dominância e por cumprir o papel de termômetro do segmento”, explica Marcello Cestari, especialista em fundos de criptativos da Empiricus Gestão.