Com ex-presidente da BASF, agfintech quer reinventar o 'barter'

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As fintechs têm se voltado cada vez mais ao passado para aperfeiçoar as concessões de crédito. Um exemplo disso é que nunca se falou tanto do buy now, pay later (BNPL), que nada mais é que nosso antigo crediário.

Com um mercado pouco acessível para pequenas e médias empresas, há espaço para diversas formas de transação, principalmente em relação a um setor específico, e uma delas é o ‘barter’, no agronegócio.

A modalidade é bastante conhecida entre os grandes agricultores, principalmente entre os produtores das culturas de soja, milho e algodão. É como o antigo escambo, mas regulado pelo Banco Central (BC) e ainda muito restrito, apesar de ser utilizado desde 1990 no Brasil.

O barter é feito por meio de um acordo, chamado de Cédula do Produto Rural (CPR) – que precisa ser registrada no BC –, em que o produtor adquire o insumo (ou crédito) e paga com o produto colhido. Entre suas vantagens, além de oferecer menos risco de falta de pagamento, gera menos custo, com armazenagem e com a necessidade de recorrer aos empréstimos convencionais para o cultivo.

Se tem tantas vantagens, por que ainda é pouco utilizado? Basicamente, a explicação disso é que esse o processo todo para registrar a CPR leva tempo e isso gera custos ao produtor.

Pensando em como democratizar esse “escambo moderno” que a agfintech MasterBaster foi fundada em setembro de 2020. Mas, somente dois anos depois, com a expectativa de levantar mais de R$ 20 milhões em uma rodada seed e com dois novos produtos bancários em sua prateleira, a empresa encontra oportunidade para escalar.

A ideia de criar a agfintech surgiu a partir de um “cafezinho” entre Walter Dissinger, ex-presidente mundial da BASF e ex-CEO da Votorantim Cimentos, Francisco Pereira, fundador e atual CEO da Trademaster e ex-diretor da Bunge.

Para concluir a empreitada, outro nome de peso se uniu à dupla: Marcelo Borba, um grande produtor rural em Tocantins e Goiás e fundador e ex-CEO da MB Engenharia.

A empresa recebeu, até o momento, um aporte de R$ 5 milhões, volume que inclui capital dos fundadores, de investidores-anjos e das gestoras Parallax Ventures e FRAM Capital. Com a rodada seed em andamento, cuja previsão é concluir até abril deste ano, os fundadores aproveitarão para duplicar a equipe, a partir dos 16 colaboradores atuais; investir em tecnologia e, claro, escalar.

A projeção para 2022 é transacionar um volume financeiro superior a R$ 400 milhões, chegando a um total de R$ 7 bilhões em três anos.

Hoje, a MasterBarter tem dez clientes, incluindo cooperativas, distribuidores verticalizados e indústrias de insumos, mas a meta é dobrar esse número até o final do ano.

Para esses clientes, ela já oferece a DigiBarter, uma plataforma digital baseada em blockchain que digitaliza o processo de criar a CPR. O acordo, em vez de dias, leva minutos para ser finalizado.

“A operação pode envolver não só negociação de produtos, mas também a de serviços, como comprar maquinários, algo menos comum mesmo entre grandes acordos”, afirma Walter Dissinger, CEO da MasterBarter, ao Finsiders.

E não é só isso. A empresa está lançando nesta segunda-feira (14) uma conta digital — que visa facilitar o acesso ao crédito utilizando a produção agrícola como moeda de pagamento — e um cartão de crédito internacional em parceria com a Mastercard, o BasterCard.

Walter Dissinger, cofundador e CEO da MasterBarter (Foto: Divulgação)
Walter Dissinger, cofundador e CEO da MasterBarter (Foto: Divulgação)

A projeção é ter 5 mil produtores usando Digibarter e BarterCard em 2022. Mas em três anos, a expectativa é atender 80 mil agricultores em ambos os produtos.

No aplicativo, o produtor consegue converter o grão em dinheiro sempre que precisa de liquidez e gasta com seu cartão BarterCard. “É o único cartão de crédito com bandeira Mastercard que oferece prazo safra para produtores rurais”, diz Walter.

O agro é pop… mas o leitor já sabe

Que o agronegócio é pop e que é um dos mais modernos do mundo é de conhecimento de muitos, mas a inovação dos serviços financeiros está começando a se disseminar. E pequenos e médios produtores estão no final dessa lista de beneficiados.

Por isso, há cada vez mais empresas de tecnologia mirando nesses negócios. Para Walter, não há uma concorrência direta no modelo da MasterBarter, porque nem todas as agfintechs oferecem todos esses produtos em sua plataforma.

Mas a nova agfintech não é a única a explorar o filão de produtos e serviços financeiros para pequenos e médios produtores rurais. Fundada em 2016, a Bart Digital, de Mariana Bonora, foi pioneira na emissão de CPR eletrônica.

Além dela, outras startups vêm oferecendo crédito para agricultores, muitas via parceria com revendas e distribuidores. Entre os players estão a TerraMagnaque levantou US$ 40 milhões no começo deste ano, em rodada liderada pelo SoftBank Latin America Fund com participação da Shift Capital e Milenio Capital, além de investidores anteriores. Foi o terceiro aporte recebido pela fintech, que já havia captado US$ 2,8 milhões.

Na Agrolend, que acabou de fazer uma Série A de R$ 80 milhões, a aposta é construir um banco digital para o produtor rural. A agfintech já tem licença de SCD (Sociedade de Crédito Direto) e se prepara para pedir a licença de financeira, o que dará um impulso maior nos planos de oferecer diversos produtos bancários.

A lista de competidores inclui, ainda, Traive (investida da Minerva Foods), A de Agro (que tem o BTG no captable), DuAgro (parceria entre a XP Inc. e a securitizadora Vert), Nagro, entre outros.

(Com edição de Danylo Martins)

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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