Seguindo o marco do breakeven atingido no final de 2023, a Creditas chegou ao seu primeiro lucro trimestral desde a fundação. A fintech de crédito com garantia em veículos, imóveis e salários (consignado) registrou R$ 1,4 milhão positivos no período terminado em 31 de março. Fundada em 2012, a startup foi um dos primeiros unicórnios brasileiros.
As receitas, contudo, atingiram R$ 486 milhões, e o lucro bruto, R$ 206,2 milhões. Segundo nota da Creditas, o fluxo de caixa também ficou positivo.
“Nos últimos dois anos, porém, vimos adaptando nosso negócio para um nova conjuntura, com abordagem de crescimento mais disciplinada. Com isso conseguimos resultados importantes em termos de expansão de margem e eficiência. Com isso, nos posicionam a companhia a abrir um novo capitula da sua história, combinando crescimento e rentabilidade”, diz a Creditas em nota.
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No quarto trimestre de 2023, a fintech de Sergio Furio viu a última linha do balanço ficar negativa em R$ 57 milhões, contra perdas de R$ 209 milhões em igual período do ano anterior. Ainda no intervalo de outubro a dezembro de 2023, a companhia anotou lucro bruto de R$ 196 milhões, quase 3 vezes mais do que no quarto trimestre de 2022.
No último ano, a fintech contabilizou perdas de R$ 385 milhões. De um grupo de nove fintechs, somente ela e o C6Bank fecharam 2023 no vermelho, enquanto Nubank, Stone, PicPay, Inter, Banco Pan, XP e PagBank ficaram no azul.
Fundada como BankFacil, a fintech começou como um marketplace que comparava preços de produtos financeiros e direcionava clientes para instituições financeiras tradicionais. Hoje, além do crédito com garantia, atua também em seguros.
