Itaú começa a liberar iniciação de pagamentos

O Itaú Unibanco começou a liberar a realização de Pix no app do banco utilizando saldo de outras instituições financeiras, por meio da iniciação de pagamentos — modalidade que faz parte da fase 3 do Open Finance.

A funcionalidade está sendo disponibilizada em duas etapas. A primeira foi na última sexta-feira (14), para todos os 90 mil funcionários do banco. Já a segunda, destinada aos mais de 30 milhões de clientes pessoas físicas, está prevista para ser concluída na primeira quinzena de novembro. Em breve, a iniciação de pagamentos também estará disponível para clientes PJ.

“A iniciação de pagamentos está sendo lançada após uma etapa importante de estudos e testes para garantir segurança e praticidade”, afirma Marcos Cavagnoli, diretor de digital cash management e Open Finance do Itaú Unibanco, em nota. “Nossa ambição é nos tornarmos o principal canal de gestão financeira por escolha de nossos próprios clientes.”

O lançamento da primeira funcionalidade da iniciação de pagamentos ocorre seis meses depois que o Itaú foi homologado pelo Banco Central (BC) para operar como iniciador de transação de pagamentos (ITP), no âmbito do Open Finance.

Duas semanas atrás, o Bradesco também anunciou que os clientes poderão fazer transferências via Pix com a opção de debitar o valor das contas de outras instituições financeiras. A liberação da funcionalidade está ocorrendo de forma gradativa aos clientes pessoa física.

Iniciação de pagamentos

Bradesco e Itaú fazem parte de um grupo de 14 instituições aptas a operar a iniciação de pagamentos no Open Finance, conforme a última atualização da Estrutura de Governança. O player mais recente nesse grupo é o Banco XP.

Na lista estão desde instituições como Banco do Brasil (BB), BTG Pactual, Banco Mercantil do Brasil e Sicoob até fintechs e bancos digitais como Mercado Pago, Celcoin, Gerencianet, Inter, Hub Pagamentos (do Magalu), Quanto, Parati (da Ame Digital) e outros.

Com o perdão do trocadilho, a iniciação de pagamentos ainda está no início de sua jornada no Brasil. Entre os casos de uso mais conhecidos estão tornar o check-out mais simples e com menos fricção no e-commerce, eliminando o “copia e cola”, e facilitar os depósitos em conta (cash-in).

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