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iugu recebe aporte de R$ 71,25 milhões em sua nova série de cota sênior do FIDC

iugu, plataforma de serviços financeiros para gestão de caixa e automatização de meios de pagamento, anuncia aporte de R$ 71,25 milhões em uma nova série de cota sênior no FIDC iugu, com o Bradesco BBI liderando a operação. Em entrevista a Fintechs Brasil em outubro, o CEO da iugu, Renato Fairbanks, havia adiantado o movimento. Além do novo FIDC, o executivo disse que a iugu prepara-se fechar um novo aporte e explorar novas “avenidas de crescimento”.

Em nota, a iugu informa que a fintech tem o objetivo de direcionar o fundo para o processo de antecipação de recebíveis de cartão de crédito. Atualmente, o FIDC iugu possui um patrimônio de mais de R$ 180 milhões para antecipar a agenda de seus clientes. A operação teve assessoria do Bradesco BBI S.A. como coordenador líder, da BEM DTVM como administradora, do Banco Bradesco S.A. como custodiante do FIDC, da H2 Kapital S.A. como estruturadora e gestora do FIDC e do Trench Rossi como assessor legal.

Fundada em 2012, a iugu tem conquistado um crescimento significativo na sua operação. Neste ano, a empresa pioneira em soluções para gestão de caixa e automatização de meios de pagamento espera crescer 80% em relação a 2022. 

“A capitalização do FIDC representa mais um passo importante para a estratégia da iugu de acessar diferentes fontes de capital em bases competitivas. Por meio dele, seremos capazes de garantir aos nossos clientes uma fonte de capital de giro, que será fundamental para a continuidade dos seus negócios.”, comenta André Luiz Gonçalves, CFO da iugu. 

Essa é a segunda captação do FIDC iugu. No ano passado, a fintech levantou R$1 00 milhões com a primeira série do FIDC iugu encarteirado, também, pelo Bradesco BBI, para diversificar seus produtos e serviços. A primeira série do FIDC iugu ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em volume de operações de antecipação.

Em 2020, a iugu chegou a levantar R$ 120 milhões de investimento com o Grupo Goldman Sachs e recebeu a licença do Banco Central para operar no Brasil como Instituição de Pagamento regulamentada. “Com a segunda série do nosso FIDC, seremos capazes de continuar acompanhando o crescimento dos nossos clientes e, consequentemente, seguir disponibilizando uma fonte de financiamento competitiva e previsível para eles”, finaliza o executivo.