Os desafios de tecnologia para as fintechs de crédito

Um conteúdo Onidata


Onidata

Concentrado nos cinco maiores bancos comerciais, que detinham 81,8% do volume total das operações em 2020, o mercado de crédito é o foco de mais de 157 fintechs, um número que equivale a 13,6% da quantidade total de fintechs no Brasil, segundo levantamento da empresa de inovação Distrito. Elas estão de olho num segmento que atingiu saldo de R$ 4,3 trilhões em julho, com crescimento de carteira total de 16,2% em 12 meses, conforme dados do Banco Central (BC).

Por mais que a quantidade de fintechs de crédito venha crescendo, inclusive cada vez mais sendo autorizadas a operar como SCD (Sociedade de Crédito Direto) ou SEP (Sociedade de Empréstimo entre Pessoas), o montante originado em operações de crédito ainda é pequeno. Estima-se que a quantia concedida por essas empresas no ano passado tenha sido de cerca de R$ 10 bilhões, mais do que o triplo do registrado em 2019.

Com a chegada do Open Banking, a expectativa é que a concorrência aumente e, assim, as fintechs ganhem mais espaço. Um desafio para que isso aconteça é a dificuldade de integração das suas plataformas com sistemas das instituições financeiras e de outros parceiros.

A maior parte das fintechs só faz captação de clientes, sem acompanhar e realizar a gestão dessa base”, explica Amilcar Chaves, CEO da empresa de tecnologia Onidata.

Ao ficar apenas com a etapa de captação, a fintech perde a oportunidade de estar na jornada completa do cliente, podendo construir campanhas de marketing direcionadas para um usuário que precise renegociar suas dívidas, ou ainda um que busque trocar um crédito mais caro por uma modalidade mais barata. Outro problema é que as fintechs acabam por depender de sistemas de bancos parceiros, que costumam utilizar tecnologias antigas com alto custo de processamento e manutenção.

De olho nessas ineficiências, a Onidata desenvolveu uma plataforma completa de crédito, que atende toda a operação de uma instituição financeira ou fintech, desde a simulação e captação da proposta, passando por análise do crédito, gestão do contrato e informes periódicos ao Banco Central (BC) — do front-end ao back-office. A solução, que roda em cloud no modelo SaaS (software as a service), já está preparada para o Open Banking, inclusive.

A infraestrutura de TI, construída dentro de casa com uso de APIs, opera no formato white-label, com foco em diversas modalidades de crédito para pessoa física (PF) e empresas (PJ), entre elas, empréstimo pessoal, consignado privado, capital de giro, CDC (crédito direto ao consumidor) e outras linhas. Além disso, a plataforma é multi financeira, isto é, permite à fintech fazer o controle individualizado das diferentes instituições parceiras.

Em outras palavras, ao adotar a tecnologia da Onidata, a fintech pode oferecer aos seus clientes um ambiente 100% online, com autoatendimento mobile ou via desktop, para simulação e solicitação do crédito, renegociação de contratos, portabilidade, assinatura digital e até segunda via de boleto.

“Assim, a fintech concentra o relacionamento para si e continua atendendo o cliente em sua jornada”, explica Maria Helena Chaves, COO da empresa.

Com expansão acelerada, a Onidata viu sua receita crescer 50% em 2020. Neste ano, a meta é dobrar o faturamento. Atualmente, a empresa já atende players relevantes do setor, como Banco Alfa, Rodobens, Arbi e Pefisa, e tem um pipeline de 189 empresas entre bancos, fintechs e financeiras.

Leia também:

A estratégia da Onidata para ser referência em tecnologia no mercado de crédito





    Conheça a solução da Onidata