Artigo | Como fintechs podem alavancar negócios de um banco (parte 2)

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Por Luiz Neto*, exclusivo para o Finsiders

(Esta é a segunda parte do artigo “Como as fintechs podem alavancar os negócios de um banco”. A primeira parte foi publicada ontem, dia 5)

Crédito é o coração do segmento bancário e é também uma área que pode receber muitas melhorias por meio da tecnologia.

Quem se limita a olhar superficialmente para a importância da tecnologia no crédito pode concluir precocemente que as fintechs levam vantagem absoluta nesse quesito em relação aos players já estabelecidos.

Uma análise mais aprofundada, no entanto, revela que existem forças relativas entre bancos e startups e que a colaboração entre os dois pode permitir que ambos se desenvolvam nesse setor que está em crescimento.

Para as fintechs, o mercado de crédito é grande. Analistas estimam que seja um mercado potencial de US$ 1 trilhão para credores online, excluindo hipotecas.

Entre os possíveis motivos para o surgimento e crescimento das fintechs de empréstimos está a facilidade de uso. A tecnologia se desenvolveu rapidamente e foi amplamente adotada. O consumidor se sente confortável ao utilizar os serviços das fintechs por meio de aplicativos mobile.

Outro motivo para ao aparecimento dessas startups remonta da crise financeira global, entre 2007 e 2008, quando houve uma redução no crédito disponível de fontes tradicionais.

Na época, pequenas empresas lutavam por crédito e os padrões para obtenção de empréstimos haviam ficado mais rígidos. Além disso, muitos bancos se retiraram do segmento de empréstimos pessoais depois de terem um aumento significativo nas perdas. Daí uma oportunidade para as fintechs.

Os empréstimos oferecidos por elas formaram uma nova categoria de investimento para investidores de varejo e institucionais que buscam uma maneira de obter rendimento nesse ambiente.

Uma terceira razão para o crescimento do segmento é que fintechs de crédito são sujeitas a uma regulamentação mais branda que se torna vantagem competitiva. Elas não são constituídas por bancos depositantes e, como resultado, evitam certas regulamentações com base em seus modelos de negócios.

Neste contexto, um dos ramos de destaque é o crédito P2P. As startups desta área permitem que pessoas e empresas façam e tomem empréstimos entre si. Com estrutura eficiente, fintechs de crédito P2P podem oferecer taxas mais baixas e um processo simplificado para credores e devedores.

Uma sutil, mas significativa, diferença entre um banco e uma fintech é que tecnicamente a fintech não está envolvida no crédito — ela simplesmente permite que credores e devedores se encontrem e cobra taxas dos usuários por esse serviço.

Por causa dessa diferença, em geral as fintechs de crédito P2P não precisam atender aos requisitos de capital que influenciam o valor total dos empréstimos, enquanto os bancos se tornam cada vez mais limitados nos empréstimos em que são envolvidos.

A inovação das fintechs em empréstimos aparece em modelos de crédito alternativos, fontes de dados online, análise de riscos, processos rápidos e custos operacionais mais baixos. No entanto, o sucesso ou fracasso desse modelo de negócios depende em grande parte da forma como as taxas de juros se comportam, algo sobre o qual as empresas não têm controle.

Mercado de capitais

Uma área promissora para fintechs do mercado de capitais é trading. As startups dessa área permitem que investidores e traders se conectem para discutir e compartilhar conhecimento, fazer pedidos de compra e venda de commodities e ações e monitorar riscos em tempo real.

Outra oportunidade para fintechs de capital market são as transações em moeda estrangeira. Por muito tempo esse serviço foi dominado pelas instituições financeiras. As fintechs, no entanto, derrubaram barreiras e reduziram custos para pessoas físicas e PMEs participarem dessas transações por todo o mundo. Os usuários podem ver preços em tempo real e enviar ou receber fundos imediatamente em várias moedas de forma segura via dispositivo móvel.

Fintechs que oferecem esse serviço podem fazer isso com um custo muito mais baixo, com métodos de pagamentos que são mais simples para clientes individuais e para empresas. Algumas fintechs de capital market são Robinhood, eToro, Magna, Estimize, e Xoom.

Existem também as fintechs de crowdfunding, que capacitam redes de pessoas a controlar a criação de novos produtos e ideias e estão levantando fundos para caridade ou capital de risco.

Gerenciamento de investimentos

Após o surgimento das plataformas de investimento online, este segmento foi bastante comoditizado, com corretoras reduzindo encargos e introduzindo novas políticas de preços. Para sobreviver nesse ambiente, operadores estabelecidos e gestores de patrimônio digital (DWMs ou robôs) estão igualmente alavancando fintechs.

Um dos modelos mais populares de negócios das fintechs de gerenciamento de patrimônio são os gerenciadores de patrimônio automatizados (consultores robóticos) que fornecem consultoria financeira por uma fração do preço de um consultor da vida real.

Esses robôs consultores usam algoritmos para sugerir uma mistura de ativos para investir com base nas preferências e características de investimento de um cliente.

Esse modelo de negócios se beneficia da mudança demográfica e do comportamento do consumidor que favorece estratégias de investimento automatizadas e passivas, uma estrutura de taxas simples e transparente e economia de unidade atraente (attractive unit economics) que permite mínimos ou nenhum investimento mínimo.

As fintechs de gerenciamento de patrimônio incluem Betterment, Wealthfront, Motif e Folio.

Seguros

As startups de seguros, chamadas insurtechs, utilizam tecnologia para extrair economias e eficiência do modelo atual do setor.

Essa expectativa de crescimento se deve a diversos fatores, como simplificação do processo de sinistros, comunicação aprimorada com o cliente e recursos para implementar a automação.

As fintechs trabalham para permitir um relacionamento mais direto entre seguradora e cliente. Elas usam a análise de dados para calcular e comparar os riscos e, à medida que o pool de clientes em potencial aumenta, eles recebem produtos para atender suas necessidades (por exemplo, seguro de carro, vida, assistência médica ou causalidade).

Insurtechs também simplificam os processos de cobrança de assistência médica, por exemplo. A tecnologia permite que as seguradoras expandam sua coleta de dados para fontes não tradicionais para complementar seus modelos tradicionais, melhorando sua análise de risco.

Entre as fintechs de serviços de seguros que estão incomodando empresas tradicionais estão Censio, CoverFox, The Zebra, Sureify Labs e Ladder.

Luiz Neto, CEO da Innovation Intelligence (Divulgação)
Luiz Neto, CEO da Innovation Intelligence (Divulgação)
Conclusão

As fintechs conquistaram mercado ao oferecer serviços mais inovadores, mais personalizados, mais amigáveis e baratos do que os oferecidos pelas instituições financeiras tradicionais.

Com o tempo, além de mercado, elas vêm conquistando a confiança dos consumidores que se sentem cada vez menos dependentes da intermediação dos bancos para realizar operações financeiras com segurança. Considerando todos esses quesitos não é difícil entender por que as fintechs crescem em ritmo tão acelerado.

Por outro lado, observando os dados de investimentos que as startups desse segmento receberam nos últimos anos, também fica fácil imaginar que muitas outras inovações e melhorias estão por vir. Ou seja, a tendência de crescimento das fintechs deve persistir — e até se intensificar — nos próximos anos.

Para continuarem competitivas, instituições financeiras têm basicamente duas opções. Ou nadam contra a corrente, competindo abertamente contra as startups, ou juntam-se a elas, buscando sinergias e parcerias que possam ser lucrativas para todas as partes.

*Luiz Neto, CEO da Innovation Intelligence, plataforma de inovação aberta, com 1,3 milhão de startups indexadas

As opiniões neste espaço refletem a visão dos especialistas e executivos de mercado, e não a do Finsiders.

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Redação: Conteúdos produzidos pela equipe de jornalistas do Finsiders,
além de artigos de executivos do setor

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