
Depois de atingir um volume financeiro recorde em 2024, a iniciação de pagamento no Brasil agora caminha para chegar à marca de R$ 1 bilhão transacionado mensalmente. Em junho, por exemplo, a modalidade movimentou R$ 974,5 milhões, de acordo com dados disponíveis no site do Banco Central (BC).
No primeiro semestre de 2025, o montante superou R$ 4,2 bilhões, ou seja, 31% a mais do que o volume do ano passado inteiro. Em quantidade de transações, o serviço também vem crescendo de forma substancial e está perto de 4 milhões de operações mensais – em junho, foram 3,98 milhões.

A iniciação de pagamento permite, como o próprio nome diz, iniciar transações fora do ambiente bancário. Isso vale, por exemplo, para compras em e-commerces, depósitos em aplicativos de bancos e fintechs (cash-in), entre outros casos de uso.
No mercado, a expectativa em 2025 é que esse recurso ganhe ainda mais força com a implementação da Jornada Sem Redirecionamento (JSR), que viabiliza o Pix por Aproximação e por Biometria.
Atualmente, há mais de 50 instituições aptas a operar com a modalidade. A lista reúne desde grandes bancos até empresas de tecnologia, passando por bancos digitais, fintechs e cooperativas de crédito.