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O Alterbank, conta digital para usuários de criptoativos, concluiu em menos de uma semana a captação de R$ 2 milhões por meio da plataforma de equity-crowdfunding CapTable, da StartSe. A informação foi antecipada à Finsiders.
Por causa da alta demanda, a fintech abriu um round adicional (overfunding) para levantar mais R$ 400 mil, ou 20% além da meta inicial, teto permitido pela CVM. A nova regra da autarquia entou em vigor em agosto e vale para ofertas até dezembro deste ano.
Com isso, a expectativa é que a fila de espera, atualmente com cerca de 300 interessados, seja absorvida e o número de investidores fique próximo de 1 mil — na rodada principal, foram cerca de 700. Do total de participantes do round, 90% foram pessoas físicas, com tíquete médio de R$ 2,9 mil — o aporte mínimo era de R$ 800.
“No overfunding nosso foco também será o pequeno investidor, que está se
Na captação extra, a startup está disponibilizando 16% do capital social da empresa, ou seja, cada cota de R$800 equivale, no ato da compra, a 0,0053% de participação acionária.
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Com o dinheiro levantado, o Alterbank prevê investir em infraestrutura, tecnologia e produto, além de captação de clientes. O objetivo é ser o primeiro banco cripto brasileiro e, a partir disso, abrigar um ecossistema composto por plataforma de meios de pagamento, negociação e investimentos em criptoativos.
Fundada em 2018, a empresa tem mais de 20 mil clientes. A conta digital permite acesso a serviços financeiros básicos, como transferências e pagamento de contas, mas podendo usar criptomoedas nas transações. O cartão pré-pago internacional é da bandeira Visa.
Para liquidação das operações, o Alterbank usa o Brasil Plural e tem parceria com a empresa de banking as a service Dock para processamento das transações bancárias. Outra parceria é com o marketplace BitPreço.