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Por Arnaldo Rocha*, exclusivo para o Finsiders
Na semana passada, estive no Fintech Nexus, evento anteriormente conhecido como Lendit Fintech, que reuniu em Nova York mais de 4 mil pessoas e 260 patrocinadores que realizaram mais de 60 mil reuniões de networking.
O evento foi uma boa amostra do ecossistema fintech norte-americano com óbvias implicações para o setor no mundo todo e ocorreu em um momento de certa euforia, com o volume de oportunidades do mercado, mas também de apreensão, dada a forte correção do mercado de capitais das últimas semanas.
Percebemos pouca dúvida dos participantes sobre o tamanho das oportunidades em fintechs, a despeito desse momento de ajuste: se utilizarmos a estimativa de que o mercado financeiro global atingiu um volume de US$ 15 trilhões, as fintechs possuem ainda uma participação muito baixa, de no máximo 3% (ou US$ 225 bilhões).
Considerando o impacto potencial das inovações e, também, o grau de atrito, ineficiência e nível de serviço dos incumbentes, é claramente um setor que irá crescer muito por muitos anos, possivelmente décadas.
À parte as tendências gerais, dois temas me pareceram os mais relevantes e interessantes e tiveram maior presença nos painéis e apresentações do evento: cripto e ‘embedded finance’.
Embedded finance
As oportunidades derivadas da convergência de tecnologias e integração de múltiplos serviços para transformar a experiência do cliente, seja B2C ou B2B, estiveram presentes em diversas discussões envolvendo ‘embedded finance’.
Enquanto a maior parte da atenção naturalmente é voltada para a entrega de serviços e produtos financeiros no curto prazo, ficou muito claro que as melhores companhias estão se posicionando e investindo em capacidades que serão ainda mais relevantes quando o nível de integração e convergência dos serviços aumentar no futuro próximo.
Ainda vemos muitos arranjos de ecossistemas em que fintechs com produtos que têm potencial para mobilizar a atenção dos clientes utilizam parceiros e fornecedores para entregar uma solução, nem sempre completa, e um número ainda grande de empresas que persistem na estratégia vertical de ser tudo para todos — neste último caso, notadamente os bancos.
Vemos um desafio grande e, portanto, muita oportunidade para que os padrões e organização dos agentes de mercado possam entregar experiências mais convenientes para os clientes.
Nesse sentido, vemos muito espaço para enablers como Twilio (customer engagement) e Plaid (soluções white-label para serviços financeiros) e novos modelos de investment banking como a Yieldstreet e que, no Brasil, poderiam ser comparadas com players como ClickSign, Dock, Virgo, Captal, entre outras.
Cripto
Em cripto, percebemos muito pouca dúvida se veio para ficar, e mais questões sobre as ferramentas, oportunidades e tendências mais específicas: DeFi (sigla em inglês para finanças descentralizadas) e DAO (sigla em inglês para organização autônoma descentralizada) continuam como os dois assuntos mais relevantes em discussões e oportunidades.
Não vimos nenhuma dúvida de que esses dois segmentos serão muito relevantes no ecossistema de fintech nos próximos anos, mas em ambos o conflito e os riscos associados à ausência ou impedimentos da regulação parecem ser os principais fatores impedindo mais crescimento e adoção.
Uma vez que a regulação é sempre local e os modelos de negócios em blockchain são quase que por definição globais, soluções em compliance, prevenção à lavagem de dinheiro, e monitoramento de transações continuam sendo áreas de grande interesse e investimento, juntamente com plataformas white-label ou ‘enablers’ que possam viabilizar e acelerar a entrega de soluções cripto para clientes B2C e B2B.
Nesse contexto, modelos de negócio como os da Sila Inc. ou o CryptoHub, do Mercado Bitcoin, têm papel relevante como ‘enablers’ de soluções em múltiplos ecossistemas de clientes.
Em um dos painéis, Frank Rotman, sócio-fundador da QED Investors, discutiu as implicações do momento para o Venture Capital mostrando que os fundos com diferenciais de escala, especialidade e nível de serviço provavelmente tenderão a ter mais sucesso no cenário atual daqueles fundos que aportam “apenas” capital.
De certa forma, há aqui uma analogia com as startups construídas sobre a premissa de capital sempre disponível, e a resultante é a mesma: a sobrevivência ficará mais difícil em um cenário ainda mais competitivo. No Brasil, vale destacar a Parallax Ventures, fundo pioneiro e exclusivamente voltado para fintechs.
Nesse contexto, em um dos melhores painéis do evento, David Vélez, fundador e CEO global do Nubank, respondeu uma pergunta de Nigel Morris, sócio-fundador do QED Investors, sobre qual foi o aprendizado mais relevante na jornada do Nubank e cuja conclusão se conecta muito com o desafio das fintechs.
O desafio, segundo Vélez, foi criar um banco em um país dominado por cinco grandes instituições, e contra as melhores recomendações e conselhos sobre como o mercado funcionava e como o Nubank deveria crescer.
O executivo mencionou a decisão de privilegiar uma equipe fora do mercado tradicional e com foco inovador, mas trouxe como lição que deveriam ter se concentrado nas inovações mais importantes e ter maior participação de executivos experientes no setor, assim como mais disposição em escutá-los.
Esse aprendizado do Nubank talvez seja o melhor resumo da situação de mercado das fintechs hoje: como equilibrar a inovação com os aprendizados do mercado tradicional de uma forma mais sustentável e menos dependente de capital de terceiros.
*Arnaldo Rocha é managing partner da DealMaker, M&A Advisory para economia digital, e investidor em startups de estágio seed a scale-ups.
As opiniões neste espaço refletem a visão dos especialistas e executivos de mercado, e não a do Finsiders.
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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.
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