Condomínios: um mercado de R$ 250 bi na mira das fintechs

[et_pb_section fb_built=”1″ admin_label=”Título do Artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” background_image=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/05/BG-Live.png” global_colors_info=”{}”][et_pb_row _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_post_title date_format=”d/m/Y” comments=”off” featured_image=”off” _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” title_font=”Montserrat||||||||” title_text_color=”#023146″ title_font_size=”40px” meta_font=”Montserrat||||||||” meta_font_size=”18px” text_orientation=”center” global_colors_info=”{}” author__hover_enabled=”on|desktop”][/et_pb_post_title][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ specialty=”on” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_column type=”2_3″ specialty_columns=”2″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” global_colors_info=”{}” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_row_inner _builder_version=”3.25″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” global_colors_info=”{}”][et_pb_column_inner saved_specialty_column_type=”2_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” global_colors_info=”{}” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_post_title title=”off” meta=”off” force_fullwidth=”off” admin_label=”Imagem do artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][/et_pb_post_title][et_pb_text admin_label=”Texto do Artigo” _builder_version=”4.14.2″ text_font=”Montserrat||||||||” background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” text_orientation=”justified” hover_enabled=”0″ global_colors_info=”{}” sticky_enabled=”0″]

Por Inês Pereira*, para o Finsiders

Como ocorreu com a maioria dos setores, a pandemia antecipou o processo da transformação digital também no mercado condominial. Assim, a busca por soluções tecnológicas para modernizar a gestão, aumentar a segurança e o conforto dos moradores e, principalmente, trazer economia ao condomínio, se acelerou.

“Esse movimento mais do que dobrou de velocidade. Agora que os condôminos estão ficando cada vez mais em casa, passaram a enxergar e a querer ainda mais conveniências, economia e serviços agregadores na extensão dos seus lares, no caso, os condomínios”, observa Julio Paim, CEO do SíndicoNet, plataforma de aproximação no ecossistema de condomínios.

Conforme o executivo, o condomínio residencial sempre foi considerado um ‘patinho feio’ no mercado imobiliário; mas agora começa a ganhar notoriedade. Muitas empresas e grandes marcas estão olhando para esse setor e as fintechs também estão seguindo esse movimento.

E não é à toa: trata-se de um mercado estimado em R$ 250 bilhões, com centenas de milhares de condomínios. Na cidade de São Paulo, por exemplo, as residências em prédios já são maioria em relação a quem vive em casas, de acordo com um estudo recente do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Um dado que ilustra bem a expansão do segmento de condomínios residenciais. Um universo com muitas particularidades e, ao mesmo tempo, pouco explorado pelos bancos tradicionais, o que abre espaço para as fintechs, avalia Bruno Diniz, sócio da consultoria Spiralem.

“Estamos na era da hiperespecialização no segmento fintech e veremos, cada vez mais, soluções voltadas para determinados nichos que ainda continuam desassistidos, sobretudo por se tratarem de demandas específicas, com uma dinâmica própria”, resume o especialista.

No mercado condominial, as soluções das fintechs ouvidas pelo Finsiders incluem conta digital integrada a sistemas de gestão empresarial (ERP, na sigla em inglês), crédito e meios de pagamento, entre outros serviços. A estratégia é ir além da conta digital 100% gratuita, e sim atuar como verdadeiros parceiros dos condomínios. Isso porque conhecem as dores do síndico e da administradora e oferecem serviços que os ajudam se não a curá-las, no mínimo a amenizá-las.

A Superlógica, plataforma de gestão financeira e tecnológica para condomínios e imobiliárias, recebeu no fim de julho a autorização do Banco Central (BC) para operar como uma Sociedade de Crédito Direto (SCD). Na prática, o aval dado pelo regulador permitirá que a empresa empreste com recursos próprios. A partir de agora, passa também a se conectar diretamente ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e ao Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI).

Apesar de ter uma história de 20 anos, iniciada na área de tecnologia para gestão de condomínios, foi em 2015 que a Superlógica tornou-se de fato fintech, com sua operação chamada PJBank. A aposta foi a conexão do sistema de gestão (ERP) com serviços financeiros. “Essa casadinha foi matadora e muito boa para o mercado condominial”, conta André Baldini, diretor de negócios da Superlógica, que tem no captable o fundo de private equity Warburg Pincus.

Com 100 mil condomínios sob gestão e um volume de mais de 600 mil contratos de locação, a fintech transacionou R$ 14,6 bilhões no ano passado. Em 2021, prevê faturar mais de R$ 200 milhões.

Nos últimos anos, também vem fazendo aquisições para reforçar a plataforma e acessar novos mercados. Comprou a empresa carioca Base Software em 2019 e, em julho deste ano, a Ahreas, o que levou a levou a ter 50% de market share do mercado condominial, segundo dados da própria empresa.

Além do portfólio convencional — recebimento de boleto, conta digital, parcelamento da conta condominial no cartão de crédito, entre outros — a empresa lançou recentemente um serviço que assume a inadimplência do condomínio, garantindo o recebimento do valor integral mensalmente, independentemente de os moradores pagarem a taxa, ou não.

Quem também avança no setor é a CondoConta, fundada há dois anos. Em março, a fintech – que vem se posicionando como um ‘banco digital’ para condomínios – recebeu um seed money de R$ 6,6 milhões, liderado pela Redpoint eventures com participação da aceleradora Darwin Startups. De lá pra cá, a base de clientes mais do que quintuplicou e a quantidade de gestores condominiais cresceu mais de 11x.

Presente em 23 Estados brasileiros, a fintech já soma R$ 35 bilhões em patrimônio condominial e responde por R$ 50 milhões em movimentações e aplicações, com mais de 100 mil boletos gerados. Até o fim do ano, a meta é alcançar todas as capitais brasileiras, atender mais de 500 mil condôminos e conceder mais de R$ 50 milhões em crédito para reformas, melhorias e recebíveis. Para isso, vai levantar o próprio fundo via mercado de capitais, diz Rodrigo Della Rocca, CEO e fundador da CondoConta, sem abrir detalhes.

A startup lança nesta sexta-feira (20) sua plataforma web, informa ao Finsiders. Para 2022, deverá antecipar algumas frentes, incluindo o desenvolvimento de novos produtos e ampliação da equipe. O primeiro passo é expandir as ofertas na CondoShop, uma loja digital de serviços não financeiros dentro do app.

“Nossa grande missão nos próximos meses é melhorar a experiência de como as pessoas pagam sua cota condominial, que é uma despesa recorrente mensal ao longo de toda vida.”

Presente em 22 Estados pelo país, a Condoblue quer se consolidar como uma espécie de ‘one stop shop’ do crédito para o mercado condominial. “O banco tradicional atende basicamente o serviço de conta clássica e é muito limitado e custoso para os condomínios. Para crédito, então, nem se fala”, aponta o fundador e CEO, Artur da Silva Jr., executivo com experiência no setor financeiro, especialmente em crédito.

“Oferecemos o crédito para o síndico profissional. Ninguém faz isso. Também concedemos crédito para o funcionário de condomínio — e também ninguém faz”, defende o empreendedor. Fundada em 2017, a fintech se prepara para levantar seu primeiro FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), com previsão para setembro. “Vai dar ao negócio uma escalabilidade muito maior para concessão de crédito.”

Com a operação já em breakeven, a Condoblue espera mais do que dobrar a receita este ano. Com o FIDC já rodando, a estimativa é chegar a uma carteira de crédito de R$ 50 milhões em 2022, prevê o empreendedor. A expectativa é encerrar o próximo ano com pelo menos 50 mil contas digitais, entre PJ (condomínios) e PF (funcionários de condomínios). Recentemente, a fintech também passou a compor o portfólio do Alfa Collab, hub de inovação do Conglomerado Alfa.

Em estágio mais inicial, a PagCondomínio começou em 2018 oferecendo a possibilidade de pagamento da taxa condominial pelo cartão de crédito e hoje oferece serviços como uma linha de microcrédito com pequenos valores para serviços de manutenção predial, assim como recursos maiores para serviços de engenharia como fachada, hidráulica e elétrica.

“Temos uma parceria com um fundo em que ele paga 100% do valor da receita para o condomínio e a gente assume a parte da inadimplência. Para o síndico, é muito confortável, todo mês ele vai ter o dinheiro para o pagamento das contas. Chamamos isso de receita garantida”, detalha Acácio Carvalho, fundador e CEO da fintech.

Com administradoras que possuem 300 condomínios, a empresa está se conectando a ERPs e agora está se integrando a mais 1 mil condomínios. “A expectativa é trabalhar com mais de 2 mil condomínios até 2022, e 2 mil condomínios com 78 unidades cada é um número bem grande”, destaca o empreendedor. Em maio, a startup recebeu um aporte de R$ 600 mil do fundo de venture capital GoldStreet, que investe em negócios de impacto social.

*Inês Pereira é jornalista sênior. Atuou nas editoras Abril, Globo e em revistas segmentadas. Atualmente produz conteúdo para portais, blogs e é ghostwriter.

Leia também:

EXCLUSIVO: C6 Bank se prepara para lançar home equity

Com R$ 1,5 bi originados em 2021, CrediHome vai lançar novos produtos

 

[/et_pb_text][et_pb_text admin_label=”TAGS – NÃO MEXER” _builder_version=”4.9.5″ _dynamic_attributes=”content” _module_preset=”default” text_font=”|600|||||||” text_text_color=”#023146″ link_font=”|600|||||||” link_text_color=”#023146″ locked=”off” global_colors_info=”{}”]@ET-DC@eyJkeW5hbWljIjp0cnVlLCJjb250ZW50IjoicG9zdF90YWdzIiwic2V0dGluZ3MiOnsiYmVmb3JlIjoiVEFHUzogIiwiYWZ0ZXIiOiIiLCJsaW5rX3RvX3Rlcm1fcGFnZSI6Im9uIiwic2VwYXJhdG9yIjoiIHwgIiwiY2F0ZWdvcnlfdHlwZSI6InBvc3RfdGFnIn19@[/et_pb_text][/et_pb_column_inner][/et_pb_row_inner][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” global_colors_info=”{}” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_signup mailchimp_list=”Finsiders Brasil|d1e4d69294″ first_name_field=”off” last_name_field=”off” success_message=”E-mail Cadastrado!” title=”Os principais empreendedores, investidores e executivos do setor leem. Junte-se a eles:” button_text=”Inscrever-se” admin_label=”Cadastro na News” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” header_text_align=”left” background_color=”#023146″ custom_button=”on” button_text_color=”#ffffff” button_bg_color=”#0c71c3″ button_border_width=”0px” border_radii=”on|4px|4px|4px|4px” locked=”off” global_colors_info=”{}”][/et_pb_signup][et_pb_text admin_label=”Leia também” _builder_version=”4.9.5″ header_text_color=”#023146″ header_2_text_color=”#023146″ custom_margin=”||17px|||” locked=”off” global_colors_info=”{}”]

Leia também:

[/et_pb_text][et_pb_blog fullwidth=”off” posts_number=”3″ include_categories=”current” meta_date=”d/m/Y” use_manual_excerpt=”off” show_more=”on” show_author=”off” show_date=”off” show_categories=”off” show_excerpt=”off” show_pagination=”off” admin_label=”Artigos relacionados” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” header_font=”|700|||||||” header_text_color=”#333333″ read_more_font=”|700|||||||” read_more_text_color=”#023146″ border_radii=”on|10px|10px|10px|10px” border_width_all=”0px” box_shadow_style=”preset2″ global_colors_info=”{}”][/et_pb_blog][/et_pb_column][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ _builder_version=”3.22″ custom_padding=”19px|||||” global_colors_info=”{}”][et_pb_row column_structure=”1_3,2_3″ admin_label=”Autor – Redação” _builder_version=”4.9.6″ _module_preset=”default” custom_padding=”||0px|||” locked=”off” global_colors_info=”{}”][et_pb_column type=”1_3″ _builder_version=”4.6.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_image src=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Redacao-editor.png” title_text=”Redacao-editor” url=”https://www.linkedin.com/company/finsidersbrasil/” url_new_window=”on” align=”center” _builder_version=”4.9.6″ _module_preset=”default” width=”54%” global_colors_info=”{}”][/et_pb_image][/et_pb_column][et_pb_column type=”2_3″ _builder_version=”4.6.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_text _builder_version=”4.9.6″ text_font=”||||||||” text_text_color=”#333333″ text_font_size=”18px” header_text_color=”#ffffff” custom_margin=”55px|||||” global_colors_info=”{}”]

Redação: Conteúdos produzidos pela equipe de jornalistas do Finsiders,
além de artigos de executivos do setor

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]