Exclusivo: Conta Zap lança Pix Cobrança

A solução passa a ser uma alternativa aos carnês e boletos bancários em cobranças daqueles serviços recorrentes, por exemplo, escola ou academia.

“O Pix já representa mais de 80% das movimentações financeiras da Conta Zap. É uma transação que custa, em média, 50% a menos em relação a um boleto, além de ser mais rápida e mais segura para as empresas”, explica o CEO da Conta Zap, Roberto Marinho Filho, com exclusividade ao Finsiders.

Desde maio, as empresas podem lançar o Pix Cobrança em sua plataforma. Além das aplicações já bastante comuns aos brasileiros, tais como a transferência entre pessoas e entre empresas e pagamento via QR code ou chave Pix, outras funcionalidades disponíveis são pagamento de contas de luz e o Pix Troco e o Pix Saque. Estes últimos foram liberados pelo Banco Central (BC) em novembro, e a Conta Zap informa que vai lançar ainda este mês.

A companhia espera, assim, realizar de 1 a 2 milhões de transações nos próximos 12 meses. Atualmente, a Conta Zap possui mais de 1,2 milhões de clientes ativos e acessa uma base de 40 milhões de clientes via parceiros de negócios.

Além das funcionalidades do Pix, o portfólio da empresa inclui transferências via TED e DOC, emissão e pagamento de boletos, recargas de crédito de telefonia, assinatura de serviços, títulos de capitalização, seguros, assistência saúde e acesso a contas de consumo.

Novidades para 2022

Com um pouco mais de um ano de existência, é inegável o sucesso do Pix. Na última sexta-feira, dia 10, por exemplo, o Pix bateu novo recorde de transações diárias. Foram 50,3 milhões de transações, segundo informou hoje o Banco Central. O recorde anterior de 50 milhões foi alcançado em 5 de novembro.

Em 12 meses, o sistema de transferência instantâneas soma mais de 7 bilhões de transações, o que representa R$ 4 trilhões em volume financeiro.

Em 11 Estados da federação, mais de 60% da população adulta usa o Pix. Desde seu lançamento, o sistema incluiu acima de 45 milhões de brasileiros no sistema financeiro, isto é, pessoas que não utilizaram TED nos últimos 12 meses anteriores ao lançamento do Pix, além de terem realizado pelo menos uma transação como pagador. Além disso, 33,9 milhões de pessoas utilizaram exclusivamente o Pix a partir de novembro de 2020 e 11,7 milhões passaram a utilizar ambos os instrumentos (Pix e TED).

Não à toa, as instituições têm procurado lançar as funcionalidades do Pix próximo a data das liberações feitas pelo BC ou até se antecipando a elas. Exemplo disso é o Digio, banco digital do Bradesco e do Banco do Brasil (BB), que já lançou o serviço de parcelamento via Pix — chamado pelo regulador de Pix Garantido e previsto para o ano que vem — conforme informou a empresa também com exclusividade ao Finsiders.

Na fila para 2022 estão previstos o Pix Offline (transferências sem a necessidade de internet); Pix Aproximação (como já existe nos cartões de crédito ou débito); e o débito automático (viável, principalmente, para contas de água e luz, por exemplo). O BC estuda ainda implementar o Pix Internacional (transferências internacionais instantâneas), mas sem previsão de data.

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Redação: Conteúdos produzidos pela equipe de jornalistas do Finsiders,
além de artigos de executivos do setor

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