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Como os novos meios de pagamento devem mudar a forma de consumo dos brasileiros? Essa e outras perguntas sobre o assunto foram debatidas durante um webinar promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na semana passada, com mediação de Luiz Henrique Didier, CEO do Bexs Banco. No Brasil, a indústria de pagamentos transacionou R$ 2 trilhões em 2020 e tem expectativa de crescer entre 18% e 20% em 2021, segundo dados da Abecs.
“Mesmo na crise, [o mercado de pagamentos] vem crescendo porque ocorre um movimento de substituição de meios de pagamento para meios eletrônicos”, avalia Luís Filipe Cavalcanti, sócio da Colink Business Consulting e coautor do livro “Payments 4.0 – As forças que estão transformando o mercado brasileiro”, escrito por ele e Edson Santos, também sócio da Colink. Ambos são especialistas em meios de pagamento, com décadas de experiência na área.
Lançado este ano, o livro aborda as seis forças que estão transformando o mercado brasileiro de pagamentos: aumento da competição no setor; entrada de novos players, por exemplo, fintechs; avanço de novas tecnologias; papel do regulador (Banco Central); as mudanças no comportamento do consumidor e, por fim, a própria evolução do comércio no país. De acordo com Cavalcanti, o resultado deste trabalho segue as transformações ocorridas em diversas indústrias, fruto do processo contínuo de digitalização.
Para Adrian Cernev, professor da FGV EAESP e pesquisador do Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV, o FGVcemif, o Banco Central (BC) “acertou muito” com a criação do Pix, o sistema de pagamentos instantâneos. “É uma visão do Banco Central como regulador que dá o tom da nossa indústria. O Pix iniciou como um instrumento de pagamento e fez uma enorme revolução”, analisa.
De fato caiu no gosto das pessoas. Lançado há seis meses, o Pix já soma mais de R$ 1 trilhão em transações e representa mais da metade (51%) das transferências bancárias, conforme os dados mais recentes do BC. Ainda sobre a modalidade, o Cernev citou uma pesquisa feita pela própria FGV sobre os 100 dias de utilização do Pix que, dentre outros resultados, comprovou que o sistema de pagamentos instantâneos tem apresentado um índice considerável de satisfação do usuário.
“Isso significa que alguma grande ineficiência foi superada. Isso não surgiu do nada. Nós temos uma possibilidade de expandir o Pix, está no horizonte do BC. Temos o Pix para crédito, para pagamentos de contas, boletos, até mesmo transações internacionais. Há também uma influência do Pix para população de baixa renda.”
Para Cavalcanti, apesar do enorme sucesso desde a sua implantação, o Pix ainda terá vários desafios a serem superados, sobretudo em relação à usabilidade. “Tem várias questões que o BC precisa atuar. Acho que isso vai acontecer de uma maneira muito forte ao longo de 2021, com reflexos na utilização do varejo. Ele diminui o custo, mas a questão de custos ainda está sendo consolidada. A gente vê preços ainda sendo cobrados numa transação de Pix que não fazem sentido. Acho que isso é uma oportunidade para as fintechs se posicionarem”, aponta.
Ele também acrescenta que uma grande característica das fintechs é oferecer uma experiência de uso melhor, algo que está bastante associado ao desejo das novas gerações de consumir algo simples, rápido e sem burocracia. “Não adianta não abraçar a mudança. Ela já está dada. Ela vai acontecer e cada vez mais rapidamente. As fintechs vão participar dessa transformação com maior ou menor rapidez e com isso, a gente vai construir uma indústria muito mais forte, pujante, aberta e eficiente”.
M&A no mundo das fintechs
Outro assunto discutido foram as operações de M&A envolvendo fintechs, que estão a todo o vapor em 2021. Segundo o Inside Fintech Report, do Distrito Dataminer — braço de inteligência de dados da empresa de inovação Distrito – foram 14 fusões e aquisições (M&A) feitas até o final de abril — mais da metade do total em 2020. Os compradores são em sua maioria diferentes, com apenas a Boa Vista e a Locaweb adquirindo duas fintechs até o momento. Em outro material divulgado recentemente, o Distrito estimou que os M&As devem crescer mais de 50% este ano em relação a 2020.
Na visão do professor Cernev, esses números apontam — em um futuro próximo — para uma interoperabilidade de agentes e serviços.
“Imaginemos que o Pix é um primeiro degrau para a conquista do cliente. A geração Z não percebe a menor diferença entre o Nubank e o Itaú. Não necessariamente uma fintech tem que virar um banco e fazer tudo isso. É muito provável que esses agentes do mercado que hoje estão perdendo espaço.”
Ainda para o professor, o crescimento das fintechs pelo país, tanto em tamanho, clientes e apreço do consumidor — principalmente o mais jovem — ocorre por conta das empresas estarem focadas em resolver as dores desses clientes em específico. “Aquela história de ir na agência para fazer tal coisa, isso não existe na cabeça de quem está criando uma fintech. Esse valuation tem mais a ver com o engajamento das pessoas nesses sistemas”.
Por outro lado, afirma que com o Pix, muitos bancos estão sentindo uma redução do seu negócio, uma vez que o engajamento das pessoas sai do domínio bancário para usar um sistema interoperário. “Esses bancos percebem o movimento das fintechs, seja para se integrar à elas — em novos arranjos de pagamento, colocando seus produtos bancários à disposição dessas instituições para complementar o ecossistema e esse engajamento dos usuários — seja comprando essas fintechs”. E complementa. “Se essa fintech for capaz de inovar, porque não trazer ela como carro-chefe? O grande segredo é o engajamento. Nós temos um palco para construção de uma plena interoperabilidade de serviços”.
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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.
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