Banco Original passa a ter lucro e alcança 5 milhões de clientes

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O Banco Original fechou o primeiro semestre com lucro contábil de R$ 73 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 219,9 milhões em igual intervalo de 2020. A base de clientes atingiu 4,6 milhões ao final de junho, mas em agosto já superou 5 milhões.

A carteira de crédito ficou em R$ 9,485 bilhões, com crescimento anual de 23,4%. No varejo, a carteira somou R$ 2,5 bilhões, mais do que o dobro na comparação com o primeiro semestre do ano passado.

Considerando a vertical de não correntistas e os serviços bancários oferecidos, foram mais de 2,6 milhões de operações, e a carteira de crédito cresceu 35x em um ano, para R$ 654 milhões.

Já no atacado, o Original manteve operação estável, com uma carteira de crédito superior a R$ 5,9 bilhões e uma taxa de inadimplência de 0,1%.

Com a chegada do Open Finance, o banco acredita que será possível proporcionar mais produtos, serviços e acesso ao crédito, além de ampliar a inclusão financeira e digital.

“O Banco Original está muito bem preparado para o Open Finance. Investimos por anos em APIs baseadas em microserviços e estratégia para sermos a melhor opção para o cliente e não cliente. Queremos ainda atrair todas as negociações bancárias para o Original e o Open Finance será um dos caminhos para esse objetivo”, disse Alexandre Abreu, presidente do Banco Original, em comunicado.

A partir do Original Hub, oferece diversas soluções bancárias por meio de APIs para fintechs, bancos digitais, startups, organizações de outros setores e até para alguns bancos tradicionais — no total, são 60 instituições parceiras, no banking as a service (BaaS).

Trata-se de uma estratégia que vem sendo acelerada pelo banco, conforme contou recentemente ao Finsiders Raul Moreira, membro do conselho de administração do Original.

No primeiro semestre, o Original processou mais de 73 milhões de transações, incluindo serviços de pagamento pelo Pix, liquidação de boletos bancários, agendamento de débito automático, saque na rede Banco 24 Horas, entre outros. Além disso, de todos os pagamentos de conta processados pela Original Hub, 93% deles são para empresas parceiras que oferecem o serviço a seus clientes.

Uma das parcerias em BaaS firmadas este ano foi com a Shipay, fintech que integra pagamentos digitais para o varejo. As empresas desenvolveram, em parceria, um modelo de QR Code dinâmico, que permite aos varejistas usarem o Pix para realizar as transações de pagamento no ponto de venda (PDV). A inovação possibilita o recebimento pelo varejista independentemente da instituição financeira que utiliza.

O banco também cresceu na vertical empresas. De março de 2020 até o mesmo mês de 2021, o Original registrou um aumento de 54% na adesão de soluções para MEI, EI e Eireli, um total de 215 mil clientes. Além disso, manteve a isenção de taxas de transferência via Pix para esse público. São R$ 386 milhões de carteira de crédito em uma operação que está no começo.

O segmento vem interessando cada vez mais bancos digitais e fintechs, como Neon (que encerrou sua conta PJ para dar foco ao produto para MEI), SuperSim, Jeitto e novos players, como a jovem Baduk.

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Redação: Conteúdos produzidos pela equipe de jornalistas do Finsiders,
além de artigos de executivos do setor

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