As novas estratégias do Banco ABC Brasil para 'fintechzar' as empresas

O ABC Brasil acaba de lançar bancarização de CCBs e conta digital white-label. Os detalhes foram revelados com exclusividade ao Finsiders

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Assim como outros bancos, o ABC Brasil vem ampliando as frentes de atuação. Em outubro do ano passado, a instituição – especializada em serviços e crédito para empresas de médio e grande porte – lançou oficialmente seu programa de inovação aberta, o Startek, conforme o Finsiders noticiou em primeira mão.

Na ocasião, Pedro Begotti, superintendente de novos negócios, contou que outra estratégia colocada em marcha era o banking as a service (BaaS), com o banco provendo infraestrutura para que empresas clientes ofereçam serviços financeiros para sua cadeia de valor.

Agora, o ABC amplia essa vertical para um conceito de fintech as a service (FaaS), que envolve a oferta de produtos e serviços financeiros, inclusive crédito. Os detalhes estão sendo divulgados com exclusividade ao Finsiders.

O banco acaba de lançar a bancarização de CCBs (Cédulas de Crédito Bancário), o que na prática permite a empresas de diversos setores, inclusive fintechs, oferecerem crédito aos seus clientes, parceiros e fornecedores.

“No final das contas, habilitamos agora os parceiros que têm funding, mas não podem registrar CCBs porque não são instituições regulamentadas”, explica Pedro.

As CCBs, vale lembrar, são títulos de crédito emitidos em favor de uma instituição financeira regulada pelo Banco Central (BC) e servem como a forma mais usual para contratar empréstimos e financiamentos no mercado brasileiro, tanto para pessoas físicas (PF) quanto para empresas (PJ).

Com a bancarização de CCBs, em outras palavras, o ABC passa a atuar como um provedor de credit as a service (CaaS), competindo em um mercado que tem nomes como QI Tech, BMP Money Plus, entre outros players.

Para este primeiro ano, o ABC prevê bancarizar R$ 1 bilhão. Segundo o executivo, o produto nasce com a capacidade de emitir cerca de 5 mil CCBs por dia, com taxas prefixadas e parcelas mensais. Não há limites de valores mínimos ou máximos por CCB. Todo o processo de emissão, assinatura e venda das CCBs é feito 100% via APIs e em ambiente digital.

“Nossos principais diferenciais são a flexibilidade e agressividade nos preços. Como estamos rodando em nuvem, também nascemos com escalabilidade”, explica Pedro. “Não cobramos setup e mínimo mensal. Como criamos a tecnologia, nosso custo é marginal. E quanto maior o volume que bancariza com a gente, menor é o ‘fee’ que cobramos da empresa.”

O desenvolvimento da nova solução levou cerca de um ano. Hoje, 44 empresas (entre fintechs e companhias atendidas pelo corporate do banco) estão interessadas no produto – quatro delas já estão em fase avançada de integração com as APIs e devem entrar em operação nas próximas semanas.

Nos próximos meses, o ABC também lançará novas funcionalidades como outros indexadores, venda da CCB com ágio, emissão da CCB com data de início futura, entre outras.

Conta white-label

Outro produto que começa a ser disponibilizado a partir de agora é uma infraestrutura de conta digital, no modelo white-label, para clientes que querem ter a sua própria conta digital sem depender da abertura de uma instituição regulada pelo Banco Central (BC) e 100% integrada por APIs.

A ideia é oferecer a solução para empresas que tenham debaixo do guarda-chuva uma base de clientes, pessoas físicas (PF) ou empresas (PJ). “Vamos ser um ‘enabler’. Quer ter sua fintech ou montar uma e não quer necessariamente ter uma licença agora? Vem operar com a gente”, explica Pedro.

Neste ano, a expectativa do ABC é chegar a mais de 100 mil contas. “Para 2023, estamos falando já de [uma ordem de grandeza de] milhão”, diz o executivo.

O banco encerrou o quarto trimestre de 2021 com um total de 3.490 clientes, aumento de 32,3% em 12 meses, conforme o balanço de resultados divulgado no mês passado.

Atualmente, 15 fintechs estão avaliando as APIs do banco – duas delas estão em fase de desenvolvimento das integrações e outra está no processo final de homologação.

“Temos conversa avançada com uma fintech de investimentos, que tem 10 mil contas e vem crescendo 20% ao mês. Temos três empresas do setor de logística que estão querendo dar conta tanto para transportadoras parceiras quanto para os caminhoneiros. Temos também varejistas”, afirma Pedro, sem abrir os nomes das empresas por questão de contrato.

A conta white-label faz sua largada com funcionalidades como onboarding e abertura de conta digital, extrato, TEDs, pagamento de boletos, tributos e contas de concessionárias, agendamentos e emissão de comprovantes. Ainda serão desenvolvidos produtos como cobrança (apenas para PJ), Pix e investimentos. “Temos todo um menu que estamos transformando em microsserviços”, diz Pedro.

Na proposta de ‘fintech as a service’ do ABC, a ideia é que as empresas possam consumir todos os produtos e serviços de uma só vez, ou individualmente. “Não é um banco fechado, são APIs que se complementam. A empresa pode decidir usar só API de extrato e sem movimentação porque quer fazer gestão de conta escrow”, exemplifica.

O banco não deve parar por aí em sua estratégia para fazer parcerias com startups e fintechs, ou ainda abrir novas linhas de receita. A instituição acaba de montar uma venture builder, que atua com intraempreendedores e em parceria com o programa de inovação aberta Startek. Esse, por sinal, está com cinco projetos em andamento – o sexto vai ser iniciado em breve, com foco no agronegócio.

Mercado

O avanço do ecossistema financeiro nos últimos anos e a implementação do Open Finance no país vêm abrindo espaço para companhias de infraestrutura em serviços financeiros e bancários. O apetite é grande, tanto por parte de fintechs e techfins, quanto por grandes bancos.

O Itaú BBA já disse que quer ser um player relevante em banking as a service (BaaS) – segmento que tem outros bancos como BV, Original, BTG Pactual, Genial e Citi, além de nomes como Dock, FitBank, Zoop, Jazz Tech, Bankly (da Acesso), Qesh, Swap, Hash, CSU, Tivit, entre outros.

No mês passado, a Celcoin comprou a Flow Finance, startup fundada em Florianópolis (SC) que fornece infraestrutura de crédito para fintechs, bancos e demais credores. No início de janeiro, o BV investiu no S3 Bank para avançar em BaaS.

Em 2021, a Sinqia investiu na catarinense CashWay, a Porto Seguro comprou 74,6% da também catarinense Atar, o Modal adquiriu a LiveOn, e a Dock reforçou sua plataforma com a aquisição da BPP e da mexicana Cacao.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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