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Fechamento de capital da maquininha de cartões Cielo está suspenso; entenda

A suspensão foi uma resposta do regulador ao pedido de seis gestoras de recursos que detêm juntas 10% do capital da Cielo

Imagem: Freepik
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O fechamento de capital da Cielo, processadora de transações de cartões controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil, foi suspenso na noite de sexta-feira, dia 23/2, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os controladores queriam tirar a empresa da bolsa através de uma oferta por 40,6% das ações em circulação.

A suspensão foi uma resposta do regulador ao pedido de seis gestoras de recursos que detêm juntas 10% do capital da Cielo. A alegação, feita através de carta enviada em 21/2 pelos minoritários ao Conselho da Cielo pedindo nova assembleia, é de que a empresa foi subavaliada em laudo do Bank of America. Esses acionistas dizem que o valor justo por ação seria R$ 7,35 e não R$ 5,35 – uma diferença de 37%. Segundo publicou o Brazil Journal em 22/2, além desses outros acionistas estariam pedindo a revisão.

Em setembro de 2012, o Itaú fechou o capital da Redecard, principal concorrente da Cielo, e desde então conseguiu crescer mais e superar o market share da Cielo.

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