Fintechs devem faturar US$ 1,5 tri globalmente até 2030

Até o final desta década, a estimativa é que as fintechs de banking possam faturar US$ 1,3 trilhão, somando 86% do total, segundo estudo

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Apesar da correção recente no mercado de venture capital, as receitas anuais das fintechs devem crescer mais de seis vezes entre 2021 e 2030, totalizando US$ 1,5 trilhão. A projeção consta do estudo “Global Fintech 2023: Reimaginando o Futuro das Finanças”, que acaba de ser divulgado e foi produzido em conjunto pela consultoria Boston Consulting Group (BCG) com o fundo QED Investors.

Atualmente, a indústria de serviços financeiros movimenta em torno de US$ 12,5 trilhões no mundo, montante dividido entre os setores de banking e seguros. Com uma taxa de crescimento anual avaliada em 6% ao ano, o faturamento dos dois ‘pools’ pode atingir US$ 21,9 trilhões até 2030, o que representaria uma alta de 75%.

Parte significativa dessa expansão deve ser originada das startups financeiras. Em 2021, as fintechs de banking e insurance faturaram US$ 245 bilhões, sendo 92% em banking. Boa parte da indústria está concentrada na América do Norte e nos países da Ásia-Pacífico (APAC).

Até o final desta década, a estimativa é que as companhias de banking possam faturar US$ 1,3 trilhão (86% do total) e, as de seguros, US$ 200 bilhões (14%), crescimento de 5,7x e 10x, respectivamente. Neste sentido, a avaliação é que as receitas das bancárias – empréstimos, depósitos, pagamentos e negociações e investimentos –  vão sair de 4% para 13% de penetração até lá, representando um quarto dos valuations em banking globais.

Diferentes regiões

Contudo, a expansão das fintechs deve acontecer em ritmos diferentes, a depender de cada região. A África é a que deve crescer em um passo mais acelerado — cerca de 13x –, para uma receita de US$ 65 bilhões; a América do Norte, maior mercado, deve crescer ‘apenas’ 4x, para US$ 520 bilhões; e, na Europa, 5,5x, para US$ 190 bilhões.


Liderada por Brasil e México, a perspectiva é que a América Latina possa avançar em um patamar de 12,5x, para US$ 125 bilhões por ano. O relatório aponta que os países da região atraíram o interesse de investidores institucionais e testemunharam um avanço na adoção de tecnologias. Agora, a esperança está em profissionais qualificados que antes estavam no exterior para a emergência de novas soluções.

A respeito do Brasil, em particular, o estudo lembra que o ecossistema de fintechs avançou rapidamente no país — um movimento ilustrado por gigantes como Nubank e Creditas.

“O regulador é um dos mais avançados em mercados em desenvolvimento, como foi testemunhado com a criação do sandbox, do Pix e a configuração de 2018 de licenças para instituições de pagamento não-financeiras”, afirma a consultoria. “Esperamos que o embedded finance e pagamentos digitais aumentem, apoiados por fortes expansões no e-commerce de varejo.”

Historicamente com baixa penetração, a estimativa é que as nações da Ásia-Pacífico registrem aumento de 8,5x, para uma receita de US$ 600 bilhões, o que posicionará o mercado como o principal do mundo. Uma chance e tanto para China e Índia.

“China e Índia, com mercados ativos, têm uma oportunidade de pular os estágios intermediários de desenvolvimento de fintechs que mercados financeiros mais desenvolvidos tiveram de se submeter, especialmente se puderem se beneficiar de apoio regulatório”, avalia o estudo.

Próxima fase

Conforme o estudo, a primeira etapa das jornadas das fintechs foi liderada por pagamentos: o setor representava 40% das receitas das companhias em 2021. Ainda que as empresas de pagamento tenham levantado recursos da ordem de US$ 120 bilhões desde os anos 2000, “existe um espaço significativo” para crescer em alguns subsegmentos.

Um deles são os pagamentos cross-border. O documento lembra que o JP Morgan e a consultoria Oliver Wyman estimaram que os pagamentos transfronteiriços movimentam algo em torno de US$ 20 trilhões no mundo. Apesar do enorme volume, o setor também é bastante complexo.

As remessas internacionais envolvem dinheiro físico em grande escala gerenciamento, várias moedas e várias instituições financeiras tradicionais. “Enquanto os sistemas legados SWIFT e Visa/Mastercard provaram ser robustos e confiáveis, ainda assim é importante continuar explorando novos e infraestruturas de pagamentos inovadoras que podem expandir o acesso, reduzir custos e complexidade e aumentar a segurança”, diz a BCG.

Outro ponto a ser melhor explorado são os pagamentos em tempo real. O uso de pagamentos em tempo real nos EUA aumentaram 42% em 2020 e serão ainda mais apoiados pelo FedNow, um serviço de pagamento instantâneo em desenvolvimento pelo Federal Reserve, diz o relatório. O FedNow será lançado em julho pelo Fed.

“Uma plataforma semelhante, chamada Target Instant Liquidação de Pagamentos (TIPS), está sendo implementada na União Europeia. Na Ásia, o Banco Popular da China lançou seu sistema de RTP (real time payments) em 2010 e tornou-se o mais utilizado método de pagamento no país. Outros exemplos bem-sucedidos de infraestrutura de RTP incluem a UPI, da Índia, e o Pix, do Brasil”, conclui.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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