Fintechs brasileiras Cerc, Omie, Stark Bank e QI Tech são candidatas a "unicórnio" em 2024

As fintechs – ou techfins – brasileiras Cerc, Omie, Stark Bank e QI Tech são candidatas a “unicórnio” em 2024. Ao lado delas, outras 96 integram a lista de 100, das quais 20 são as “mais promissoras” . Destas, 12 são, claro, brasileiras. Neste ano, a “Corrida dos unicórnios”, da consultoria Distrito, incluiu pela primeira vez startups da América Latina.

Com a seca de investimentos em ativos de risco (como startups) nos últimos dois anos, muita gente caiu na real e passou a ver os míticos unicórnios novamente como apenas mais uma lenda de uma Era que já era.

O apelido “unicórnio” é dado a startups que valem mais de US$ 1 bilhão. O nome foi escolhido quando isso era raro – acredite quem quiser. Hoje, são mais de 1,2 mil no mundo, e 45 na América Latina. Destes, o maior é o colombiano Rappi, e o segundo maior o banco digital brasileiro Nubank – curiosamente, fundado por um colombiano.

Mas, ainda há esperanças para o aparecimento de novos exemplares deles, segundo levantamento feito anualmente pela consultoria Distrito e divulgado hoje, 26/2.

As 100 startups da região apontadas pela Distrito captaram, juntas, US$ 8,3 bilhões em 386 rodadas de investimento. Desse universo ampliado, 35 são fintechs. Ou seja, o setor é de longe o mais representativo. Mesmo com o mar ruim pra peixe, as startups voltadas a finanças continuam nadando de braçada.

Apenas previsões

Claro que são apenas previsões que podem não se concretizar. No ano passado, por exemplo, entre as fintechs brasileiras apenas a Pismo cumpriu a profecia da Distrito. Com a lista ampliada para a região, as chances de acerto ficam maiores.

Além da vertical fintech, o modelo B2B também predomina, e os negócios mantêm concentração em SaaS (software as a service). No recorte das top 20, mais da metade têm menos de seis anos de fundação e, juntas, captaram quase US$ 1 bilhão em investimentos somente em 2023. “A nossa metodologia incorpora aspectos macroeconômicos, indicadores setoriais específicos e uma análise qualitativa das startups”, analisa Gustavo Gierun, CEO e co-fundador do Distrito.

De acordo com o executivo, outro fator considerado na “Corrida dos Unicórnios” foi o valor das últimas rodadas de investimento que, “estando acima da média do setor e do estágio, refletem a confiança do mercado no modelo de negócio e na proposta de valor da startup”. 

Este é um espaço editorial em que o Finsiders Brasil tem independência na escolha das notícias. Os conteúdos da marca patrocinadora são sempre identificados como “Conteúdo de marca”.