Artigo | O preço que você paga pelo conflito de interesses

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Por Luciano Tavares*, especial para o Finsiders

“There is no free lunch”: esta frase pode soar familiar para você em diversas situações da vida cotidiana, principalmente quando se trata de promessas de resultados fáceis sem pagar nada.

A expressão tem suas origens na segunda metade do século XIX, e se refere ao fato de que comumente nos EUA e na Inglaterra, os restaurantes ofereciam a seus clientes um “almoço grátis”, desde que comprassem as bebidas. Isso gerou muito desconforto na população (e até processos contra os restaurantes) por “propaganda enganosa”, uma vez que o preço da bebida obviamente incluía o da refeição.

Luciano Tavares, CEO e fundador da Magnetis (Crédito: Leandro Caproni/Divulgação)
Luciano Tavares, CEO e fundador da Magnetis (Crédito: Leandro Caproni/Divulgação)

Isso é exatamente o que acontece no mundo dos investimentos: players que vendem o famoso modelo de “corretagem e taxa zero”, mas por trás disso há o velho conhecido conflito de interesse, que na maioria das vezes, aparece nas letras miúdas das propagandas.

O conflito de interesse ocorre quando um profissional, ao vender determinado produto ou serviço, coloca seus objetivos pessoais à frente das necessidades do cliente. Pode acontecer quando um assessor ou gerente do banco recomenda produtos geridos ou emitidos pela própria instituição ou empresa do grupo, recebe comissões dos produtos de terceiros ou é remunerado por metas atreladas a vendas. Segundo a macroeconomia, sempre há um custo, ainda que invisível ou pouco óbvio.

Aqui, mais uma máxima se encaixa: “Quando você não paga por um produto, o produto é você.” Nos bancos e corretoras não há transparência para o cliente e nem é possível saber se a recomendação do assessor ou gerente é de fato a melhor para você. E mais: sabe quem paga a conta deste conflito? Você!

Em vez de contar com a carteira de investimentos alinhada com o perfil de risco e objetivos de vida, o cliente acaba contratando aplicações com as maiores taxas ou produtos de baixíssima qualidade. Nessa conta, entram títulos de renda fixa com rentabilidade minguada, planos de previdência privada com altíssimas taxas de administração e de carregamento, além do famoso COE (Certificado de Operações Estruturadas), com baixíssima liquidez para você, mas alto ganho de comissão para quem vende. Tudo isso faz com que você deixe de ganhar dinheiro e seus objetivos de vida se distanciem de você.

Mas não precisa ser assim. Há alternativas no mercado financeiro de empresas que adotam modelos que evitam o conflito e geram benefícios para o cliente. O principal deles: cobrar uma taxa de serviço transparente. Essa é a melhor forma de garantir 100% de alinhamento de interesses com clientes. Ouvi de muita gente que este modelo era loucura, que ninguém estava acostumado a pagar por consultoria. Foi um risco, mas ter um modelo isento de conflito sempre foi uma visão muito clara para mim.

Ser o pioneiro em trazer o modelo ‘fee-based’ para o varejo no Brasil, cobrando uma taxa simples e transparente, além de devolver 100% dos rebates é hoje motivo de orgulho. Por isso, com mais de 25 anos de experiência em investimentos, afirmo que não adianta dizer por aí que prestar assessoria grátis vai ajudar o cliente a ganhar mais, porque a gente sabe que tudo na vida tem um custo, e no mercado financeiro ele não pode ser você.

 *Luciano Tavares é CEO e fundador da Magnetis

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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