O ‘workplace banking’ da Leve vai ganhar dois novos produtos

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Problemas financeiros afetam a produtividade. Essa é uma constatação feita por diversas pesquisas há alguns anos. Ainda é uma situação que persiste em empresas no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde 70% das famílias estão endividadas e quase 60 milhões de pessoas estão com o nome sujo na praça. Números alarmantes que, como outros tantos, ficaram piores com a pandemia.

E onde tem problema, tem oportunidade para as fintechs. Muitas tomaram o caminho de produtos e serviços financeiros, especialmente o crédito consignado, para tentar melhorar esse quadro. Foi o caso da Leve, fintech catarinense fundada há dois anos por Gustavo Raposo Vieira, empreendedor que, no início dos anos 2000, fundou a Arvus, vendida para a multinacional Hexagon em 2014.

O caminho natural para a Leve foi operar com a linha descontada em folha. “Mas vimos que o RH não gostava do produto”, conta o founder. E mais do que isso: o crédito não resolvia as questões financeiras dos colaboradores. Ou seja, era preciso ir além.

De mais uma fintech de consignado privado, a Leve pivotou o modelo de negócio para um SaaS com soluções para o bem-estar financeiro dos funcionários de empresas. Ou na definição que consta do site: “um benefício de bem-estar financeiro que combina um assistente pessoal a uma rede de soluções financeiras”. Aliás, essa rede de soluções financeiras está prestes a crescer, como Raposo antecipa ao Finsiders.

Nos próximos 30 dias, a fintech vai colocar no ar um produto de antecipação de salário em tempo real, em que o colaborador da empresa cliente solicita o recurso e o dinheiro na conta quase que instantaneamente. Até o final do trimestre, a expectativa também é lançar um produto que funcionará como uma espécie de reserva de emergência automática, descontando uma quantia definida pela pessoa, diretamente do salário todo mês. Uma forma de ajudar no hábito de poupança.

À frente dessas novas linhas de receita está João Augusto Zaratine. Um dos fundadores da Conta Azul, ele entrou em abril do ano passado na Leve como sócio e chief revenue officer (CRO). Zaratine chegou para liderar a nova estratégia de “workplace banking”. Na prática, a visão é ser “o lugar do trabalhador” quando se pensa em produtos financeiros, complementa Gustavo Raposo. “Mais do que isso, um lugar onde as pessoas têm conforto.”

Então, em vez de aprovar consignado, a fintech ‘pega na mão’ dos funcionários das empresas clientes e oferece um plano de orientação financeira, capitaneado pelos consultores treinados dentro de casa. São profissionais com experiência em administração, economia e finanças, por exemplo, ex-bancários, dispostos a ajudar pessoas com seus problemas financeiros.

“Quem ganha até quatro salários mínimos não tem para quem pedir ajuda. Vimos que esse público que tem problema financeiro geralmente também é um problema para as empresas”, explica Zaratine. As questões são inúmeras: redução da produtividade, dificuldade de concentração, aumento no turnover e por aí vai.

A startup cobra das empresas aproximadamente R$ 10 por vida e oferece um app, em que o colaborador faz suas “sessões” por chamada de vídeo com o time de consultores. Em geral, para resolver pepinos, que vão de quitar dívidas que mais parecem bola de neve até como começar a montar uma reserva de emergência. São os desafios da vida real, ou seja, a vida como ela é.

Para cada caso de uso — e a fintech mapeou dezenas –, há um playbook seguido pelos consultores. “Não vamos ficar mandando vídeos, PDFs. Pegamos na mão para resolver o problema”, diz Zaratine. Normalmente, as etapas envolvem: o processo de criar empatia, para a pessoa se sentir à vontade em compartilhar suas “angústias financeiras”; a primeira reunião por vídeo; o levantamento de informações; e a ação em si para chegar à solução do problema. “O colaborador não tem um limite de acessos. A própria plataforma avisa sobre os próximos passos”, explica Raposo.

Além dos novos produtos, construídos dentro de casa, a Leve vem firmando parcerias com outras fintechs e empresas para oferta de soluções financeiras. Hoje, a startup tem um acordo com a corretora e gestora de investimentos gaúcha Warren e vem negociando contratos no mercado de seguros, diz Raposo.

Em apenas três meses desde que a pivotagem ganhou fôlego, a Leve já fechou 20 clientes que, somados, dão quase 10 mil colaboradores. São startups e grandes empresas, entre elas, nomes como MaxMilhas, Amaro, GoCase, RD Station, Estácio, Grupo Moura, Pipefy e Transfeera. O público-alvo são empresas com mais de cem funcionários. Segundo Zaratine, aproximadamente um quarto dos colaboradores pede ajuda para os consultores nos três primeiros meses. O NPS da solução está alto até então: 96%.

A fintech está capitalizada para acelerar sua ‘mudança de planos’. Há dois meses, recebeu um cheque do Canary. O VC entrou para o captable, que já tinha Global Founders Capital (GFC), Caravela Capital, investidores-anjo, como Patrick Sigrist e Guilherme Bonifácio (fundadores do iFood), Rodrigo Dias (CEO da Butiá Investimentos) e Carlos Mauad (CEO do Banco Carrefour). No total, a fintech soma mais de US$ 2,2 milhões (cerca de R$ 11 milhões) em investimentos, entre recursos próprios e aportes de investidores. Assim que o novo modelo ganhar tração, a Leve deve iniciar uma nova captação — provavelmente no fim deste ano, diz Raposo.

O nicho de benefícios e soluções financeiras para funcionários de empresas privadas vem sendo cada vez mais explorado pelas startups. Algumas, como Paketá, Grupo H, Facio e Zetra, buscam crescer com a tese de crédito consignado, aliada a iniciativas de educação financeira. A Creditas, por sua vez, aposta em uma vertical com foco em benefícios corporativos, que inclui consignado, antecipação de salário, cartão de benefícios flexíveis e, mais recentemente, previdência privada.

Aliás, a Leve não abandonou o consignado. Só o faz de forma contextualizada. O produto principal é a consultoria financeira. Os contratos fechados de crédito consignado seguem ativos. São 80 clientes, desde empresas com até 40 funcionários a companhias maiores, com 25 mil colaboradores. O funding total é de R$ 30 milhões (metade já foi alocado) e a fintech fez emissões de debêntures pela securitizadora própria. A operação é como correspondente bancário da BMP Money Plus, uma SCD (Sociedade de Crédito Direto).

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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