EXCLUSIVO: Redpoint e HDI Seguros dobram aposta no Accountfy

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Despertar interesse de um VC já é um baita desafio. Agora, adicione a isso a atração de uma grande seguradora. A tese do Accountfy, que desenvolveu um SaaS de gestão financeira corporativa, conquistou esses dois perfis de players; no caso, a Redpoint eventures e a HDI Seguros.

Juntas, inauguraram uma captação Série A, com um primeiro cheque de US$ 6,5 milhões, em maio do ano passado. Agora, os dois investidores dobraram a aposta no business, com um aporte de US$ 4,5 milhões, concluído em abril. A notícia acaba de ser divulgada com exclusividade para o Finsiders. Com isso, a empresa fecha sua rodada e começa os preparativos para colocar os pés nos EUA — esse complemento da série A, inclusive, será destinado totalmente para a operação norte-americana.

A escolha do país tem motivo: os maiores concorrentes estão lá, entre eles, Hyperion (da Oracle), BPC (da SAP). O cofundador e CEO, Goldwasser Neto, deve se mudar para os Estados Unidos para tocar o negócio de lá. E haverá time local, especialmente de vendas. “Neste primeiro momento, precisamos do time de vendas lá, com expertise em vendas SaaS lá. Para embarcarmos entre julho e agosto”, explica o founder, ao Finsiders.

O Accountfy vai levar na bagagem números de impressionar. Mais de 3 mil CNPJs na base e por volta de 600 grupos econômicos que utilizam a solução. Na carteira de clientes, estão empresas de diferentes tamanhos, de multinacionais e grandes companhias a negócios de médio porte. Órama, Burger King, Grupo Fleury e Rede D’Or — além de dois grandes players do setor financeiro (nomes não revelados por questão de contrato) — são alguns dos exemplos. A startup também vem atendendo alguns bancos e fundos de private equity.

Em 2019, a fintech cresceu 5x; no ano passado triplicou de tamanho e neste ano também caminha para repetir a dose de 2020. No início do ano passado, eram cerca de 30 funcionários, número que quadruplicou para 120 agora — e até o final deste mês, deve chegar a 150. “Estamos crescendo muito. Precisamos crescer no mínimo 3x este ano”, aponta Goldwasser, ou Gold, como costuma ser chamado.

Economista pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com pós em finanças pelo Insper, ele trabalhou na firma de consultoria e auditoria Ernst & Young (atual EY) e foi CFO de investidas da GP Investments. Especializado em turnaround, Gold montou sua boutique de M&A, em 2016, chamada São Conrado Capital Partners, com foco em ajudar empresas de tecnologia a levantar capital. Ao lado do sócio e cofounder, João Mano, eles perceberam que um software poderia melhorar a gestão financeira dos negócios. Assim, nasceria o Accountfy.

Mas o que a startup resolve? Automatização das demonstrações financeiras (DRE, fluxo de caixa e balanço). “Pegamos dados contábeis, balancetes e transformamos nas principais peças: DRE, balanço”, explica o fundador. Inicialmente, o foco seria atender escritórios de contabilidade, mas logo de cara a startup despertou atenção de grandes clientes. “Virou uma solução focada no CFO”, define Gold.

A plataforma resolve a dor das três principais áreas do departamento financeiro das empresas: controladoria, FP&A (Financial Planning and Analysis) e tesouraria. Esse último módulo, por sua vez, está sendo desenvolvido neste momento, com lançamento previsto para o segundo semestre, revela o empreendedor. Assim, a fintech completa sua solução que, antes de um software, pretende ser algo além.

“Nosso sonho é que as empresas encarem o Accountfy como um lugar para resolver os problemas. Ser global é uma ambição nossa desde o primeiro momento e, acredito, uma necessidade. Hoje em dia, precisa ter receita em dólar para competir de igual para igual.”

E não é de hoje que a fintech carimba o passaporte. O processo de internacionalização começou pela América do Sul, inicialmente por Colômbia e México. Hoje, 7% da receita recorrente da empresa já vem do exterior, e metade da geração de demanda é oriunda de outros países Latam, além do Brasil. O Accountfy atende clientes no Uruguai, no Chile (como a rede varejista Falabella), na Colômbia (Rappi é um deles) e México (a startup Kavak, por exemplo).

Como diversas startups, a fintech sofreu os impactos de queda de receita com a chegada da pandemia. Adotou postura conservadora, como diz o founder, segurando investimentos em marketing, digital e consumindo pouco dinheiro do caixa. “Acabamos até dando lucro em alguns meses”, reconhece. Na metade do ano, a empresa voltou a acelerar o crescimento do time e, mais do que isso, passou a mirar multinacionais. “Começamos a ganhar pelo produto, não por preço”, define.

O passo natural seria levar o produto para o mercado americano, e brigar com os principais concorrentes, como Hyperion (da Oracle) e BPC (da SAP). Com o plano na cabeça e no papel, o empreendedor bateu à porta dos atuais investidores. A Redpoint assinara um seed money de R$ 4,2 milhões em janeiro de 2019, fez follow-on no ano passado ao lado da HDI Seguros (maior cheque). Não deu outra. Tanto o VC quanto a seguradora resolveram dobrar a aposta. Além deles, no captable, o Accountfy tem entre os investidores-anjo Pedro Moll, filho de Jorge Moll Filho, fundador da Rede D’Or.

Em paralelo, o Accountfy também tem um forte pilar de responsabilidade social. Acaba de firmar parceria com algumas ONGs, entre elas, Instituto Ronald McDonald e Instituto Órizon, para oferecer gratuitamente a plataforma para gestão financeira dessas instituições. “Traz governança e visibilidade para a gestão financeira das ONGs”, diz o fundador.

A expansão para os Estados Unidos e a inserção de novos módulos não são os únicos passos que a startup está trilhando. Listada no ranking “100 Startups to watch”, da revista Pequenas empresas & grandes negócios (PEGN), o Accountfy tem uma tese de distribuição de produtos financeiros, como seguros e antecipação de recebíveis (num modelo diferente, segundo o founder, que não contou detalhes).

“Acho que existe um potencial enorme para distribuição de seguros corporativos. E esbarra na análise de crédito. A HDI está nos ajudando a fazer essa construção”, diz.

Construção essa que só reforça o big dream da empresa. A conferir.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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