Crédito pesa e Stone tem prejuízo de R$ 150,5 milhões no trimestre

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A Stone apurou prejuízo ajustado de R$ 150,5 milhões no segundo trimestre, revertendo os ganhos de R$ 150,3 milhões registrados um ano antes. O resultado teve contribuição negativa de R$ 397,2 milhões da vertical de crédito, além de fortes investimentos na operação e maiores despesas financeiras, diz a empresa no relatório.

Pelo critério não ajustado, a adquirente teve lucro líquido de R$ 526 milhões, mais de 4x superior em relação ao mesmo intervalo de 2020, resultado que teve contribuição de R$ 715 milhões, depois de impostos, da marcação a mercado do investimento feito pela Stone no Inter, explicou a companhia.

A receita total (excluindo os impactos da vertical de crédito) somou R$ 1,011 bilhão, alta de 68% ano contra ano. Ao levar em consideração o efeito do negócio de crédito, a receita caiu 8,1% na mesma base de comparação, atingindo R$ 613,4 milhões.

O volume total de pagamentos (TPV, na sigla em inglês) terminou o trimestre em R$ 60,4 bilhões, com incremento de 58,6% em relação a igual intervalo de 2020. Excluindo os efeitos do auxílio emergencial, a expansão foi de 62,7% na mesma base de comparação.

A base total encerrou junho com 766,5 mil clientes ativos, com alta anual de 45,4%. A Stone adicionou 44,2 mil novos clientes no segundo trimestre, inferior aos 60,2 registrados nos primeiros três meses de 2021. Na subsidiária Ton, os clientes somaram 330,3 mil, 9x maior em relação ao segundo trimestre de 2020.

No release de resultados, o CEO da adquirente, Thiago Piau, diz que o negócio de crédito continua nos estágios iniciais e que a empresa cometeu “alguns erros na execução”, especialmente por não prever o mau funcionamento do novo sistema de registro de recebíveis. “Então, decidimos adotar uma abordagem cautelosa e implementar algumas ações prudentes, como parar temporariamente o desembolso de crédito e aumentar da cobertura para potenciais perdas futuras, o que impactou nossos resultados reportados no trimestre”, escreveu o executivo.

Segundo ele, a empresa espera que o sistema seja consertado, antes de retomar as operações, o que ele espera que leve de três a seis meses. “Aprendemos muito nos últimos dois anos construindo nosso produto de crédito e continuamos muito entusiasmados com a oportunidade de longo prazo e os benefícios materiais para nossos clientes”, afirmou no documento.

Diante dos desafios operacionais com o novo sistema de registro de recebíveis, a Stone decidiu tomar algumas medidas, como pausar a oferta de crédito em junho e ajustar para baixo as expectativas de recuperação de perdas potenciais, visto que notou uma potencial deterioração na qualidade das garantias.

Por fim, decidiu alterar o método de contabilização da sua carteira de crédito para os novos contratos originados a partir do terceiro trimestre deste ano, passando do método de valor justo para o regime de competência.

“Pelas regras do IFRS 9, esta mudança afetará apenas novas operações de crédito, portanto, nosso portfólio legado (até 30 de junho de 2021) continuará a ser contabilizado pelo método do valor justo”, explica a companhia. Com esse ajuste de metodologia, a carteira de crédito ficou estável na passagem do primeiro para o segundo trimestre, somando R$ 1,998 bilhão.

O negócio de pequenas e médias empresas (SMB) continua crescendo. No segmento, o TPV mais do que dobrou, atingindo R$ 39,3 bilhões ao final do segundo trimestre. A base ultrapassou 1 milhão de clientes ativos (mais precisamente 1,05 milhão), com adição de 188 mil novos clientes na passagem do primeiro para o segundo trimestre.

Na vertical de fintech as a service (FaaS), que atende empresas que buscam incorporar serviços financeiros (o ‘embedded finance’), o TPV aumentou 12,3% em um ano, para R$ 21,1 bilhões. O número de clientes também cresceu, saindo de 45,5 mil para 51,7 mil no período analisado.

Já em software, a Stone atingiu uma base ativa de 143 mil clientes no segundo trimestre (ante 35 mil no ano anterior), com receita pró-forma de R$ 62,4 milhões, que representa um crescimento orgânico de 52,5% ano contra ano. O resultado já considera os números da Linx, cuja receita, na base anualizada, é de aproximadamente R$ 1,2 bilhão.

Recentemente, vale lembrar, a Stone anunciou a compra de uma participação minoritária no Inter, num acordo de R$ 2,5 bilhões (aproximadamente US$ 471 milhões). A aquisição será feita com recursos próprios e dívida, sem emissão de novas ações.

A adquirente também vem reforçando sua governança. Em maio, anunciou dois novos membros para o seu conselho, entre eles, Pedro Franceschi, cofundador e co-CEO da Brex — fintech fundada por ele e Henrique Dubugras, em 2017, no Vale do Silício. No mês passado, anunciou Diego Fresco Gutierrez, ex-sócio da PwC, como novo integrante do board.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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