Stark compra fintech Capitalz e vai ampliar oferta de produtos

A Stark, que se posiciona como um investment banking (IB) digital com foco em médias empresas e startups, fechou a compra da Capitalz, fintech de crédito especializada em empresas de médio porte. O valor da operação não foi revelado.

Com a aquisição, Bruno dos Santos Vieira, o fundador da Capitalz, passa a ser acionista da Stark.

Em comunicado, a Stark informa que a aquisição vai permitir ampliar seu portfólio de produtos, como soluções de crédito e operações estruturadas, por exemplo, CRI, CRA, ‘sale leaseback’, venture debt, entre outras.

A startup fundada por João Vitor Carminatti já possui equity da Capitalz, que acabou se especializando em operações de crédito estruturado, transações com as quais a Stark ainda não atuava.

“Já vínhamos conversando com o Bruno, e acompanhamos o crescimento da empresa de perto. Ao alcançarmos o market fit com nosso produto, focado em M&A, preparamos nossa tecnologia para plugar novos produtos para serem distribuídos por nossos agentes”, explica João, no texto.

A Capitalz tem uma base de mais de 1 mil investidores. São fundos de investimentos, fintechs, family offices, bancos, gestoras e private banks, além de FIDCs que estão buscando oportunidades de investimento em empresas de médio porte.

“Com a aquisição, passamos a conectar as empresas diretamente ao mercado de capitais e viabilizamos operações em maior valor, com melhores prazos e menores custos”, diz João.

No ano passado, Stark e Capitalz, somadas, concluíram 11 operações de M&A, fundraising e crédito, num volume de R$ 283 milhões em transações. Juntas, iniciam o ano com 54 mandatos ativos, que representam R$ 3 bilhões em negociação, potencial 10x maior em relação ao performado em 2021.

Com receita bruta de R$ 5,8 milhões em 2021, o dobro ante o anterior, a Stark prevê chegar a R$ 26 milhões este ano.

Leia também:

EXCLUSIVO: Banco ABC Brasil lança programa de potencialização de startups

Depois de BTG, BV, Alfa e ABC, Genial cria braço para atender startups

BTG tem R$ 200 milhões em CVC para investir em startups