Artigo: Transformação digital e o papel do CFO

Edgard Cornacchione, presidente da Fipecafi, escreve sobre a função do CFO num contexto de transformação acelerada nos negócios

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Por Edgard Cornacchione*, exclusivo para o Finsiders
A transformação é algo sem volta. Ao amassarmos uma folha de papel, a transformamos para que nunca mais retorne exatamente ao seu estado original: são “marcas” que ficam. É assim com pessoas e é assim com organizações. Não é diferente com o que se denomina “transformação digital.” Há transformações planejadas e há transformações impostas, cada qual gerando efeitos e suprindo necessidades próprias.

O topo da pirâmide da função financeira nas organizações é posição que confere grande status aos profissionais, porém está diretamente ligada à enorme carga de responsabilidade e confiança.

Tais elementos apontam para muito além do conjunto de habilidades e atitudes relacionadas aos aspectos estatutários, técnicos e sociais. Responsabilidade e confiança são elementos que estão historicamente ligados ao desempenho de profissionais da área financeira, por séculos, ou melhor, por milênios.

A cada dia, parece ser fundamental reconhecermos a nova cidadania do futuro que se avizinha. Aceitar que nossa sociedade é dinâmica e se modifica a cada pulsar passa a ser essencial para que possamos compreender as severas transformações no mundo dos negócios e nas organizações, notadamente catalisadas pela tecnologia.

Assim como, reconhecer que as pessoas e o conceito de bem-estar, amplo, são cada vez mais o foco das organizações. Suas conexões, necessidades e possibilidades passam a fazer parte do dia a dia do ciclo de planejamento, execução, controle e retroalimentação (que é reconhecidamente mais veloz).

O foco nas pessoas, em função dos possíveis diferentes papéis que assumem em relação à uma organização, passa a orientar mais efetivamente a agenda dos profissionais, notadamente daqueles que ocupam o topo da função financeira.

Quando notamos que uma entrante da indústria automobilística, sozinha e em pouco tempo, atinge valor que supera o valor de mercado combinado das dez maiores (até então) empresas do ramo, percebe-se que há um processo de transformação que tem relação direta com a ruptura tecnológica e o modelo de negócios, bem como a maneira como se dá sentido aos negócios.

Seja no setor do varejo, financeiro, comunicação, transportes, entretenimento ou saúde, a mudança do quadro de referência do CFO é essencial para que se possa fazer frente às oportunidades e ameaças. E aos riscos.

Edgard Cornacchione, presidente da Fipecafi (Foto: Divulgação/Fipecafi)
Edgard Cornacchione, presidente da Fipecafi (Foto: Divulgação/Fipecafi)

O profissional que habita o topo da função financeira não pode se conferir o direito de olhar para o outro lado.

O CFO precisa, sim, desenvolver (e apoiar que outros desenvolvam) seu conjunto de atitudes, habilidades e conhecimento, fortalecer sua capacidade crítica e de como lida com analogias, notadamente com efeito sobre os temas de capital humano, tecnologia, ambiente, aspectos sociais e de governança, sem deixar de lado os elementos ligados ao desempenho organizacional de forma ampla.

Isso também é válido aos postulantes à posição. Em outras palavras, toda a área financeira, profissionais e processos, passam por transformação digital (e seus efeitos).

Assim, não tenho dúvidas ao afirmar que devemos buscar na vantagem humana — capacidade humana de articular visões políticas, qualitativas e de interdependências ainda não desempenhadas por soluções autônomas computacionais — a solução para que organizações possam ser conduzidas em meio a tamanha turbulência.

A maioria das empresas falha na transformação digital por falta de estratégia ou por não considerar apropriadamente aspectos culturais. Essa é área que merece atenção de seus executivos. Especialmente para dosar a presença de soluções tecnológicas e computacionais, permitir a mudança e garantir maior desempenho organizacional.

Avalio como sendo essencial ao CFO (e postulantes) duas dimensões críticas: pessoas e tecnologia. Ao CFO recai o trabalho de atrair e reter talentos, montar times e liderar as pessoas aos objetivos organizacionais, assim como o trabalho de selecionar e viabilizar soluções tecnológicas que otimizem processos e permitam desempenho ótimo.

Julgo perigoso o movimento de distanciamento (por décadas) dos temas ligados a talentos e tecnologia, na formação dos profissionais da área financeira. Nota-se, globalmente e mais recentemente, iniciativa de modificar esse cenário. Mas os efeitos serão observados mais adiante, sendo que as organizações precisam dessas competências agora.

Não são poucas as organizações que buscam em profissionais de outras formações os responsáveis pela transformação digital da função financeira. Mas sabemos que os profissionais da área financeira têm incomparável conhecimento sobre os negócios e as variáveis que, de forma integrada, afetam o desempenho organizacional.

Assim, faz todo o sentido rever os processos de formação e capacitação profissional, integrando temas de tecnologia para permitir maior capacidade de atuação aos profissionais da área financeira, especialmente ao selecionar e priorizar projetos.

Temas como programação de computadores (ou mesmo low code), bancos de dados (SQL, NoSql), análise de dados (visualização, preditiva), computação cognitiva (inteligência artificial, aprendizagem de máquina), automação (RPA), segurança (física, lógica) e criptografia (blockchain, LGPD) estão presentes de forma intensiva na agenda das organizações comprometidas com transformação digital, tornando processos mais ágeis, times mais eficientes e desempenhos (quantitativos, qualitativos e econômicos) mais robustos.

Essa é conclusão de levantamento por meio de entrevistas (com o qual estive envolvido, finalizado este mês) com mais de trinta executivos sobre o tema no Brasil, atuando em organizações de destaque. As engrenagens estão em movimento.

Concluo, afirmando sobre a indissociabilidade dos temas financeiros e tecnológicos ao tratarmos de processos de transformação digital, destacando a relevância dos profissionais com capacidade e atitude compatíveis com o desafio. As organizações demandam perfis próprios e as oportunidades para os profissionais no topo da área financeira são excelentes!

*Edgard Cornacchione é Ph.D. e presidente da Fipecafi.

As opiniões neste espaço refletem a visão dos especialistas e executivos de mercado, e não a do Finsiders.

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