Paketá levanta R$ 27 mi com Kinea Ventures, no 2º cheque do VC do Itaú

[et_pb_section fb_built=”1″ admin_label=”Título do Artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” background_image=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/05/BG-Live.png”][et_pb_row _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default”][et_pb_post_title date_format=”d/m/Y” comments=”off” featured_image=”off” _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” title_font=”Montserrat||||||||” title_text_color=”#023146″ title_font_size=”40px” meta_font=”Montserrat||||||||” meta_font_size=”18px” text_orientation=”center” author__hover_enabled=”on|desktop”][/et_pb_post_title][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ specialty=”on” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”2_3″ specialty_columns=”2″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_row_inner _builder_version=”3.25″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat”][et_pb_column_inner saved_specialty_column_type=”2_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_post_title title=”off” meta=”off” force_fullwidth=”off” admin_label=”Imagem do artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default”][/et_pb_post_title][et_pb_text admin_label=”Texto do Artigo” _builder_version=”4.9.10″ text_font=”Montserrat||||||||” background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” text_orientation=”justified”]

“Não é mais se vai dar certo, e sim qual o tamanho do que vai dar certo”, disse Fabian Valverde, CEO e fundador da Paketá, em entrevista ao Finsiders, em julho, quando do anúncio de três novos executivos. Tamanho esse que ganha agora um novo combustível. A fintech de crédito consignado privado acaba de fechar uma rodada Série A para acelerar os planos de crescimento.

O investimento de R$ 27 milhões foi liderado pelo Kinea Ventures, fundo de Venture Capital da Kinea, gestora do Itaú Unibanco. O valuation não foi divulgado. Acompanhou o aporte a gestora Shift Capital — que tinha capitaneado o seed money de R$ 9 milhões, em dezembro do ano passado.

Participaram, ainda, investidores-anjos que já estavam no captable, incluindo Fabio Bruggioni, que foi CEO da e.Bricks Digital e hoje está na Telefónica, além de outros empresários e executivos dos setores financeiro e de tecnologia.

Foi o segundo cheque feito pelo Kinea Ventures, que assinou um primeiro aporte para a Monkey Exchange, em fevereiro. Com o investimento, o head do fundo, Philippe Schlumpf, ganha um assento no recém-criado conselho da Paketá, ao lado dos fundadores Fabian Valverde e Rafael Queiroz e dos investidores João Maia (Shift Capital) e Fabio Bruggioni.

“Não estávamos buscando capital, temos caixa para um bom tempo, mas começamos a ser procurados por vários VCs, e escolhemos o Kinea, que traz um selo de governança e confiabilidade grande para nosso modelo”, explica Fabian Valverde, o CEO, ao Finsiders. “Cada empréstimo que fazemos é rentável por si só. Nossa relação LTV/CAC é de 6x.”

A estratégia, diz ele, é escalar a operação, lançar novos produtos e ampliar o quadro, especialmente os times de engenharia e produtos, que já representam 60% da equipe de 72 pessoas — que deve chegar a 90 até o fim do ano.

Expansão

Sem dar spoiler, o empreendedor conta que estão planejados três novos produtos, e um deles sairá até dezembro. “Ainda não sabemos qual será o primeiro, mas vamos lançar novos produtos, sempre tendo como garantia os recebimentos dos funcionários das empresas”, explica. Embora ele não conte, podem nascer linhas como uma antecipação de salário, ou quem sabe um produto de investimento com desconto automático no contracheque…

Além do modelo ‘end to end’, no qual atua de ponta a ponta, desde alocação de capital, passando por relacionamento com RHs e atendimento aos colaboradores, a Paketá passou a licenciar sua plataforma no ano passado, num formato de software as a service (SaaS) com plataforma white-label.

Nesse modelo, a fintech atende bancos, family offices e gestoras que queiram operar com crédito consignado privado. Dez contratos já foram fechados na vertical. “Estamos em estágio avançado com grandes bancos”, revela Fabian, que evita falar sobre o tamanho do pipeline. Mas ele dá uma pista sobre o tamanho dos contratos que estão em negociação. “Um dos bancos quer fazer R$ 3 bilhões em consignado em quatro anos.”

Naturalmente, um contrato como esse tende a puxar (e muito) para cima o volume de originação de crédito da Paketá. Sem abrir o tamanho da carteira, tampouco quanto já emprestou até hoje, o empreendedor diz que a meta de emprestar R$ 1 bilhão até 2025 — um objetivo traçado no início do negócio, em 2019 — será “facilmente atingida”. Ele calcula chegar a 2025 com algo como R$ 5 bilhões.

Com mais de 1,3 mil empresas conveniadas, de pequenos negócios (até 3 funcionários) a grandes companhias (acima de 55 mil colaboradores), a Paketá cresceu 7x entre 2019 e 2020. No acumulado deste ano, até agosto, o negócio já está avançando 5x.

A expansão tem sido acelerada: em 2019, a fintech atendia 6,2 mil colaboradores de empresas, quantidade que saltou para 136 mil em 2020 e para 158 mil neste ano. A expectativa é chegar ao final deste ano com mais de 350 mil funcionários elegíveis ao crédito consignado. No pipeline, essa base é de quase 500 mil pessoas, disse Fabian, na última entrevista ao Finsiders. Em cinco anos, a projeção é ter 10 milhões de usuários ativos na plataforma.

A fintech encerrou o ano passado com R$ 800 milhões em funding, oriundos de FIDCs (fundos de investimento em direitos creditórios) e operações de securitização. A Paketá projeta ter de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões de capital disponível até 2025.

O consignado é uma parte só da solução da Paketá, que desenvolveu uma plataforma de bem-estar financeiro. A partir de perguntas feitas aos funcionários das empresas conveniadas, a fintech vai mapeando o perfil financeiro. “Fazemos isso para centenas de milhares de funcionários, até chegar ao crédito contextualizado”, explica Valverde. A cada trimestre, a fintech apresenta às empresas clientes o nível de maturidade financeira dos funcionários, com dados consolidados.

Criada em 2018, com início das operações em agosto de 2019, a Paketá tem como sócios-fundadores o próprio Fabian, seu irmão Ramon Valverde, além de Anderson Maia, Rafael Queiroz e Bruno Nunes.

A fintech — que atua como correspondente bancário da BMP MoneyPlus — faz empréstimos com prazo mínimo de dois meses e máximo de cinco anos, e taxas de juros a partir de 1,90% ao mês. O tíquete médio fica em R$ 3 mil.

“Quando nos deparamos com a tese de consignado privado, a Paketá acabou se destacando em vários sentidos: time fundador experiente; diferentes modelos de negócio; solução amplamente exequível e escalável. Quando fizemos o ‘deep dive’, conversando com clientes deles, ficamos bem impressionados”, conta Philippe Schlumpf, head do Kinea Ventures, ao Finsiders.

Um dos propósitos do VC do Itaú é justamente construir uma agenda associativa com uma ou mais unidades de negócio do banco, e no caso da Paketá parece ter sinergias claras.

A fintech é o segundo investimento feito pelo Kinea Ventures, que provavelmente vai anunciar outros aportes ainda este ano. “Estamos com um pipeline interessante”, diz Philippe. Com cheques que variam entre R$ 10 e R$ 50 milhões, o VC tem um ‘range’ inicial de quatro a sete aportes, podendo ser líder, colíder ou acompanhar rodadas.

Consignado é pop?

As “payroll fintechs” ganham força no Brasil, e não é à toa. O consignado privado atingiu saldo de R$ 27,9 bilhões em julho, com crescimento de carteira de 15,4% nos últimos 12 meses, segundo os dados mais recentes do Banco Central (BC). Mas representa a menor fatia (pouco mais de 5%) do volume total de consignado, ainda concentrado nas linhas para servidores públicos e beneficiários do INSS. 

Além da Paketá, a tese do consignado privado vem atraindo nomes como Facio, Creditas, Leve, Zipdin, Grupo H, Zetra, entre outras, que disputam uma fatia do bolo. A Zipdin, que recebeu licença de SCD em 2020, começou com uma operação de bank as a service e também vem evoluindo num portfólio de serviços de crédito, entre elas, uma solução de consignado ‘as a service’, conforme contou recentemente ao Finsiders o founder Francisco Carvalho, ex-executivo da financeira carioca Lecca.

A Leve, por sua vez, se posiciona como um ‘workplace banking’, com soluções em SaaS para o bem-estar financeiro de colaboradores de empresas, indo além do crédito consignado. Já a Capital Consig, que iniciou em consignado público, recentemente também passou a atuar com o modelo para empresas privadas.

Leia também:

Após consignado privado, Capital Consig agora mira programas sociais

Tese do consignado: MeuTudo vai levar até R$ 2,1 bi do Goldman Sachs

[/et_pb_text][et_pb_text admin_label=”TAGS – NÃO MEXER” _builder_version=”4.9.5″ _dynamic_attributes=”content” _module_preset=”default” text_font=”|600|||||||” text_text_color=”#023146″ link_font=”|600|||||||” link_text_color=”#023146″ locked=”off”]@ET-DC@eyJkeW5hbWljIjp0cnVlLCJjb250ZW50IjoicG9zdF90YWdzIiwic2V0dGluZ3MiOnsiYmVmb3JlIjoiVEFHUzogIiwiYWZ0ZXIiOiIiLCJsaW5rX3RvX3Rlcm1fcGFnZSI6Im9uIiwic2VwYXJhdG9yIjoiIHwgIiwiY2F0ZWdvcnlfdHlwZSI6InBvc3RfdGFnIn19@[/et_pb_text][/et_pb_column_inner][/et_pb_row_inner][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_signup mailchimp_list=”Finsiders Brasil|d1e4d69294″ first_name_field=”off” last_name_field=”off” success_message=”E-mail Cadastrado!” title=”Os principais empreendedores, investidores e executivos do setor leem. Junte-se a eles:” button_text=”Inscrever-se” admin_label=”Cadastro na News” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” header_text_align=”left” background_color=”#023146″ custom_button=”on” button_text_color=”#ffffff” button_bg_color=”#0c71c3″ button_border_width=”0px” border_radii=”on|4px|4px|4px|4px” locked=”off”][/et_pb_signup][et_pb_text admin_label=”Leia também” _builder_version=”4.9.5″ header_text_color=”#023146″ header_2_text_color=”#023146″ custom_margin=”||17px|||” locked=”off”]

Leia também:

[/et_pb_text][et_pb_blog fullwidth=”off” posts_number=”3″ include_categories=”current” meta_date=”d/m/Y” use_manual_excerpt=”off” show_more=”on” show_author=”off” show_date=”off” show_categories=”off” show_excerpt=”off” show_pagination=”off” admin_label=”Artigos relacionados” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” header_font=”|700|||||||” header_text_color=”#333333″ read_more_font=”|700|||||||” read_more_text_color=”#023146″ border_radii=”on|10px|10px|10px|10px” border_width_all=”0px” box_shadow_style=”preset2″][/et_pb_blog][/et_pb_column][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ _builder_version=”3.22″ custom_padding=”19px|||||”][et_pb_row column_structure=”1_3,2_3″ admin_label=”Autor – Danylo” _builder_version=”4.9.6″ _module_preset=”default” custom_padding=”||0px|||” locked=”off”][et_pb_column type=”1_3″ _builder_version=”4.6.5″ _module_preset=”default”][et_pb_image src=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2020/10/Danylo-Martins-Fundador.png” title_text=”Danylo-Martins-Fundador” url=”https://www.linkedin.com/in/danylomartins/” url_new_window=”on” align=”center” _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” width=”54%”][/et_pb_image][/et_pb_column][et_pb_column type=”2_3″ _builder_version=”4.6.5″ _module_preset=”default”][et_pb_text _builder_version=”4.9.4″ text_font=”||||||||” text_text_color=”#333333″ text_font_size=”18px” header_text_color=”#ffffff” custom_margin=”17px|||||”]

Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]