Mudança no perfil das fintechs tem atraído mais investimentos, diz especialista

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Já está mais do que claro que as fintechs se tornaram a ‘menina dos olhos’ dos investidores, não é mesmo? E os números não nos deixam mentir: do começo do ano para cá, a vertical atraiu US$ 2,5 bilhões em 93 deals, de acordo com dados do Distrito Dataminer, braço de inteligência de dados da empresa de inovação Distrito.

“Grande parte das empresas, se não é, será uma fintech. Além disso, o investidor pessoa física vê muitos fundos de venture capital com tese de investimento. Isso incentiva que ele também busque essa captação”, diz Marcella Sotto-Maior, coordenadora de operações da SMU, durante o Fintopics, promovido pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFitnechs) com o intuito de debater sobre aporte de capitais e modelos de negócios para as fintechs.

A plataforma de equity-crowdfunding, inclusive, está num mercado promissor. Segundo a Comissão de Valores Imobiliários (CVM), só em 2020, esse modelo de investimento movimentou R$ 84,4 milhões, alta de 43% em relação aos R$ 59 milhões registrados no ano anterior e dez vezes maior aos R$ 8,34 milhões captados em 2016, um ano antes da regulamentação específica (Instrução CVM 588).

Em 2021, segundo Marcella, a modalidade já captou R$ 95 milhões. Pela regulamentação, a companhia só pode aportar em empresas com faturamento de até R$ 10 milhões por ano. “Vemos a parte financeira, produto, se já tem algum cliente, se está em fase de crescimento. Os investidores têm esse apetite porque é um mercado que está em constante crescimento”, acrescenta.

Falando nisso…

Igor Piquet, managing director do Scale-Up Ventures e venture partner do Endeavor Catalys, identifica que a vertical de fintechs tem se modificado bastante ao longo do tempo, o que de certa forma tem atraído capital.

Por meio do seu programa de aceleração, o Scale-up Endeavor Fintech, a companhia já conectou diversos players relevantes no mercado — dentre eles, Blu, Cora, Mercado Bitcoin e Nomad — a grandes investidores como Movile e Warburg Pincus. “Quando a gente investiu lá atrás, as plataformas não eram tão complexas quanto são hoje. Apostamos em modelos escaláveis e sustentáveis”, afirma.

O fato é que, independentemente da categoria, está cada vez mais difícil investir em fintechs no early-stage. “O valuation é um grande desafio. Eles estão super valorizados”, afirma Bruno Pauletti, diretor do Gávea Angels e cofounder do micro VC Equity Rio. “O que eu gosto de ver nessa fase é se os fundadores têm competência e capacidade de entregar, além da escalabilidade”, complementa João Kepler, CEO da Bossa Nova Investimentos.

Por outro lado…

Quem já passou dessa fase há um tempo agora tem outras preocupações, como a abertura de capital, por exemplo. De acordo com Rafaela Araujo, relationship manager da B3, o número de ofertas de ações entre IPOs já chegou a 60 este ano, movimentando R$ 108 bilhões — em todo o ano de 2020, esse número chegou a 53, um total de R$ 117 bilhões captados. Até o momento, foram realizadas 40 aberturas e pouco mais de 20 empresas estão protocoladas na CVM para fazer suas operações.

“Houve uma mudança muito forte no perfil das companhias que estão vindo ao mercado, tanto tamanho como tipo. Era mais comum só grandes empresas de setores tradicionais, mas tem mudado. Este ano, 60% dos IPOs foram de empresas que tinham receita de até R$ 600 milhões/ano.”, ressalta.

Em contrapartida, Rafaela lembra que até certo tempo, a realidade era bem diferente. “O setor de tecnologia era muito sub-representado em bolsa, mas a gente vê uma mudança recente. Tudo aconteceu por uma série de fatores, a indústria cresceu muito, cada vez mais unicórnios têm aparecido e o fluxo de investimentos têm crescido muito também.”

Assim, com a janela de mercado mais aberta, as companhias estão fazendo captações mais recorrentes, além dos frequentes follow-ons. O mais recente deles, você lembra, foi o do Inter — que não se intitula mais banco — que teve a Stone como investidor âncora. Houve também a tentativa do PicPay, mas foi adiada.

Mas, calma!

Daniel Cunha, diretor executivo da 2TM, alerta que entender o IPO como um começo e não como um fim é um passo importante para o sucesso da companhia após a abertura de capital. “Ele é um caminho para perenizar as empresas, criar estruturas que potencializem essa jornada longa. Para as empresas que vem desse contexto de tecnologia, o IPO cria valor e ao mesmo tempo te dá acesso a um universo de funding para executar as estratégias que você está desenvolvendo”.

Para Cunha, o movimento traz vantagens e desvantagens, porém, saber o momento certo de realizar a mudança é fundamental. “É parte da estratégia. Você acaba se expondo mais também, precisa de um investidor que te ajude a não errar”, aconselha.

Essa exposição, complementa Leandro Piano, CFO da Warren, aumenta a fragilidade das empresas, o que deve ser acompanhado de perto para evitar intercorrências. Ele também acredita que encontrar o parceiro correto é essencial. “É um mercado muito líquido, mas ao mesmo tempo muito restrito. Nesses estágios, você tem uma prova de como será a sua vida daqui em diante”.

Ele acredita que a obrigatoriedade constante de execução e entrega pós-IPO faz as empresas pensarem o que será delas no dia de amanhã. Para ele, a jornada é muito menos de resultado e mais de processo. “As empresas mais sólidas são aquelas que são mais transparentes, que entregam para o investidor o que vai acontecer. É uma condição muito importante. É saber o quão preparado você está para se tornar previsível”.

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Giovanni Porfírio é jornalista com cinco anos de carreira, foi editor web no Startupi antes de chegar ao Finsiders. Formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e pós-graduando em Produção e Práticas Jornalísticas na Contemporaneidade na Faculdade Cásper Líbero (FCL), teve passagens, ainda, por RICTV Record Londrina e Folha de Londrina.

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